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Médicos de Colíder negam “normalidade” e atendem só casos emergenciais

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Os médicos do Hospital Regional de Colíder continuam atendendo somente casos de urgência e emergência. “Por falta de pagamentos e de condições de trabalho”, aponta uma fonte. Apesar da Secretaria Estadual de Saúde ter informado, através da assessoria, que a situação no hospital estava normalizada, os profissionais rebatem que não é bem assim e que vão continuar atendendo situações emergenciais até receberem salários atrasados e a ordem se reestabelecer na unidade. O período de atrasos varia de um profissional para o outro. Um médico ouvido pelo Só Notícias recebeu, em março parte do salário de dezembro. Os vencimentos de janeiro, fevereiro e março não foram pagos.

Ontem à tarde, cerca de 25 profissionais se reuniram e a falta de estrutura da unidade, que sofre com a falta de medicamentos adequados e está com equipamentos sucateados. Os médicos também expressaram repúdio à ideia de outra OSS (Organização Social de Saúde) assumir a direção do hospital. Preferem que continuem sob administração do Estado, como era antigamente.

Os médicos devem realizar outra reunião na sexta-feira e na segunda, com profissionais de outros municípios que fazem parte do consórcio, para elaborar uma pauta de reivindicações que será encaminhada à secretaria estadual.

Conforme Só Notícias já informou, na unidade de Alta Floresta os profissionais também estão em greve e relatam problemas graves no hospital. No último final de semana, uma médica procurou a polícia para comunicar o descumprimento de um combinado que estaria contemplado em contrato, que prevê que ela trabalharia na companhia de outro profissional para os procedimentos médicos necessários. Ela relatou que, desde quinta-feira, teve que trabalhar sozinha no ambulatório e na emergência e urgência.

Outro médico relatou que a desorganização no hospital é grande. “Não dá para saber quantos profissionais trabalham aqui. Ortopedistas, por exemplo, vem de fora para atender e já passaram bem uns 20 médicos diferentes nos últimos meses”, explicou. Alguns profissionais, ainda não receberam nem os salários de dezembro. Ele ainda informou que já começa a faltar remédios essenciais como antibióticos

A assessoria garantiu que a secretaria vai quitar os salários atrasados. Embora tenha deixado claro que já havia feito os repasses ao IPAS. “A secretaria já começou a execução orçamentária”. Essa comissão que visitou as unidades vai elaborar um plano de ação para sanar todas as necessidades dos hospitais, como pagamento dos profissionais e fornecedores, gradativamente.

(Atualizada às 08:41h)

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