PUBLICIDADE

Nortão: ‘maníaco da lanterna’ pega mais 21 anos de prisão por matar mulher com tiro

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

Cláudio de Souza, 48 anos, assassino em série conhecido nacionalmente como “Maníaco da Lanterna”, foi condenado por mais um crime, ontem, em Alta Floresta (297 quilômetros de Sinop). O homicídio de Sirlene Ferreira de Souza ocorreu em julho de 2003, em uma residência no bairro São José Operário. Por matar a vítima com um tiro de espingarda na cabeça, “Peninha”, como também é chamado, foi sentenciado a 21 anos de prisão. Também terá que pagar R$ 50 mil de reparação para os familiares de Sirlene.

Após os jurados reconhecerem que Cláudio foi o responsável pelo assassinato, o juiz Roger Augusto Bim Donega, que presidiu a sessão, fixou a sentença. Ele ainda determinou que o homicida deverá continuar preso. Para o magistrado, Peninha é “criminoso contumaz, “serial killer” desta cidade que disseminou o terror, o medo, o ódio, o pavor em seus habitantes até que fosse preso, e, após fuga ainda continuou a cometer tantos outros delitos quanto pode até ser novamente encarcerado o que por óbvio não lhe favorece qualquer redução de pena”.

Roger ainda destacou que, “em crimes desta natureza, há que se deixar a hipocrisia de lado e olhar para o psicopata que está sob julgamento, que jamais terá condições de conviver em sociedade, deve ficar isolado, pois sua mente não funciona como as demais, é completamente torta, arrependimento não existe em seu vocabulário é completamente desprovido de sentimento moral e consciência comum, não nutre amor por quem que seja, funciona como uma máquina de matar na forma humana”.

Ainda cabe recurso à sentença. Conforme Só Notícias já informou, em maio, Cláudio foi condenado a mais 32 anos e seis meses de reclusão. Na ocasião, os jurados o consideraram culpado pelo assassinato de Geyle Cristina da Silva Vieira, ocorrido no dia 19 de dezembro, em Alta Floresta. Roger, que também presidiu aquela sessão, determinou que o cumprimento da pena fosse inicialmente em regime fechado.

A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que Cláudio conhecia Geyle. Conforme as investigações, eles se encontraram no bairro Jardim das Flores, onde ingeriram bebidas alcoólicas juntos, em um bar. Segundo a denúncia, Geyle tinha uma suposta dívida com o acusado. Por este motivo, ele a obrigou a caminhar até uma estrada, onde, com uma espingarda calibre 20, a assassinou. Em seguida, usando um “enxadão que havia deixado naquelas proximidades” enterrou o corpo.

Em agosto de 2017, conforme Só Notícias já informou, Cláudio foi considerado culpado pelo duplo homicídio de Liania de Souza Alves e Antônio Batista de Souza Filho. As vítimas foram mortas a tiros e os corpos encontrados em julho de 2006. A sentença de 25 anos de prisão em regime fechado foi fixada pelo juiz Douglas Bernardes Romão.

Em outubro de 2016, o “maníaco da lanterna” foi condenado pelo juiz a mais 27 anos de prisão pelo latrocínio do guarda noturno Armandio da Silveira, ocorrido em 8 de dezembro de 2001, no pátio de uma madeireira na vicinal 2ª Leste, em Alta Floresta. As investigações apontaram que Cláudio se aproximou e desferiu vários golpes com um pedaço de madeira na cabeça da vítima, que estava sentada. O objetivo do crime, segundo consta no processo, era roubar um revólver calibre 38, utilizado por Armandio.

Cláudio de Souza foi preso em 2005, mas conseguiu fugir. Ele foi recapturado meses depois e, desde então, está no presídio Osvaldo Florentino Leite, o  “Ferrugem”, em Sinop, onde cumpre mais de 100 anos de pena. Ele é acusado de assassinar 11 pessoas e também responde por acusações de estupro.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE