Uma manifestação pela paz deverá reunir mais de mil pessoas, a partir das 18h, com ponto de partida a praça das Bandeiras (próximo ao viaduto), percorrendo a avenida Julio Campos e se concentrando na avenida das Itaúbas, esquina com Embaúbas, próximo ao local onde o jovem Eric Francio Severo foi rendido pelos assaltantes.
A manifestação é uma forma de fazer um apelo geral pela paz e cobrar das autoridades mais segurança pública. A comoção começou coma morte de Eric, assassinado de forma brutal por Márcio Marciano Batista, 30 anos, e Rafael Bruno dos Santos Mussuco, 25 anos, durante o roubo da caminhonete GM S-10 branca no último dia 27.
João Caciatore, um dos organizadores, disse ao Só Notícias que o movimento surgiu de forma espontânea. “Não é só pelo Eric, mas pelos inúmeros casos de violência que tem ocorrido em nossa cidade”, ressaltou.
Mais de 1,9 mil pessoas manifestaram, na página do evento no Facebook, que vão participar. Também foram postadas centenas de manifestações de pessoas indignadas, comovidas e revoltadas com o assassinato do jovem. Na página do evento, os organizadores ressaltam: “não é o primeiro caso de violência desse tipo em Sinop, tampouco podemos afirmar que foi o pior. Apenas queremos dar um basta nessa covardia em que não temos segurança alguma dentro de um município que se tornou uma cidade com taxa de homicídios superior à taxa nacional e que vem se mostrando cada dia mais violenta. Queremos com essa passeata, não levantar nenhuma bandeira, nem pedir algo em favor de qualquer governo. Visamos o bem da população. Seja essa parcela, a que tem caminhonete, e também aquela que anda de bicicleta no dia-a-dia. Nossa passeata é baseada no nosso querido amigo Eric, vítima do recente horror pelo qual nossa cidade e também em outros casos como o de Maria Aparecida Farias, desaparecida desde o dia 18 de dezembro. Queremos pedir às autoridades da cidade e do Estado melhores condições para que a segurança seja efetiva, para que não faltem carros para fazer rondas, para que as leis sejam cumpridas, e para que não estejamos à mercê de bandidos que conseguem nos amedrontar dentro de nossas próprias casas porque não temos defesas às quais recorrer”, explicam.