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Mais bancários aderem e greve atinge 160 agências em MT

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Chega a 160 o número de agências bancárias fechadas em Mato Grosso, hoje. A greve que teve início no dia 27 do mês passado soma nove dias com mobilização em todas as regiões do Estado. Na grande Cuiabá, a adesão chega a 99% de paralisação. A categoria mantém a greve por tempo indeterminado até que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresente uma proposta para os trabalhadores.

As cidades que fazem parte da greve dos bancários são Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres, Arenápolis, São José do Rio Claro, Barra do Bugres, Sorriso, Nortelândia, Pontes e Lacerda, Lucas do Rio Verde, Diamantino, Alta Floresta, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Colíder, Juara, Santo Antônio, Nova Mutum, Barra do Garças, Confresa, São Félix do Araguaia, Vila Rica, Canarana, Nova Xavantina, Rondonópolis, Jaciara, Campo Verde, Alta Araguaia, Primavera do Leste e Guiratinga.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) destaca que a parte de auto atendimento dos bancos está funcionando normalmente. Durante estes oito dias de greve, os bancários estão dialogando com a população e apresentando as motivações da paralisação. As principais são segurança nas agências, mais contratações para atender melhor a população, fim das altas tarifas e taxas bancárias, reajuste salarial de 12,8%, fim do assédio moral e metas abusivas, melhores condições de trabalho, entre outras.

O presidente do sindicato, Arilson da Silva, afirma que a greve dos bancários soma nove dias com força em todo país e destaca que os bancários aguardam uma nova proposta da Fenaban, que até o momento não se pronunciou. Ele afirma que apesar dos bancos tentarem desmobilizar a categoria com interditos proibitórios, a justiça reconhece que a greve dos bancários é legal.

“Estamos aumentando o número de agências em greve e estamos firmes para que os bancos valorizem a população e seus empregados, a começar com a segurança. Estamos com 27 ataques a bancos e 70 caixas eletrônicos arrombados e os bancos se negam em atuar no combate. Segurança deve ser visto com investimento pelas instituições financeiras e não como prejuízo. Com mais de R$27 bilhões acumulados neste primeiro semestre, é uma vergonha que os bancos se neguem a atender nossas reivindicações”.

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