Lucas do Rio Verde está aguardando o repasse das doses da vacina, que será feito pelo Ministério da Saúde, para começar a campanha. Mas o médico José Maria Silveira Neto, o PSF II, informou que no município não há casos de H1N1 e "não há motivos para preocupação”. A situação não é considerada de alerta, mas a prevenção sim. “Cerca de 80% dos nossos atendimentos na unidade de saúde, nesta época, são relacionados a resfriados e casos de gripes. Nós estamos no outono, próximo ao inverno, e é justamente nesta época que começam a aparecer e circular os vírus que causam doenças respiratórias. E existe vários subtipos da gripe que circulam nacionalmente todos os anos, como o H1N1 e o H3N2, mas não há motivos para alarme”, explicou o médico, através da assessoria.
Ainda segundo José Maria é “muito importante orientar o paciente que existe diferença entre gripe e resfriado, este último mais brando, com febre baixa ou sem febre, dor de garganta, nariz escorrendo, espirros, um pouquinho de dor no corpo. Já a gripe é um pouco mais grave, pode ter febre alta, muita dor no corpo, sensação de cansaço, dor de garganta e um pouco mais demorada que o resfriado comum. O caso que ocorreu aqui na região ainda não foi confirmado como óbito por H1N1, é apenas uma suspeita e o exame específico deve sair em torno de 30 dias”, explicou.
O médico também expôs que, “em alguns grupos (de risco), chamados de suscetíveis, a infecção pode ser mais grave, como em gestantes, crianças abaixo de cinco anos, idosos e pessoas com doenças crônicas. A orientação é adotar cuidados simples diariamente, como evitar aglomerações, higienizar bem e constantemente as mãos com sabão e/ou álcool, utilizar lenços descartáveis ao espirrar, e atender à campanha de vacinação, que deve começar em breve, aos que fazem parte dos grupos de risco”.