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Laudo aponta várias falhas em todas as obras de mobilidade na capital

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Laudos de análise estrutural realizada em 13 obras de mobilidade urbana – sendo seis que compõem a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) – mostram que todas as intervenções apresentam problemas como fissuras, infiltrações, problemas de drenagem. A análise foi feita pela empresa Laboratório de Sistemas Estruturais (LSE), contratada pelo governo ao custo de R$ 2,7 milhões. Os documentos garantem a segurança estrutural das obras, mas destacam que, para alcançarem a durabilidade prevista precisam de ajustes.

No viaduto Jamil Boutros Nadaf (Sefaz), por exemplo, a empresa afirma que é necessário o reforço na estrutura, bem como a revisão completa no projeto executivo da obra. A reabertura do viaduto, fechado após a verificação de fissuras na obra, só deverá ocorrer, para a LSE, após uma nova inspeção.

Apontado por motoristas como um dos mais problemáticos, o viaduto Jornalista Clóvis Roberto (UFMT) também é citado no documento. Os trabalhos da empresa identificaram infiltração de água pelas fissuras da estrutura e problemas geométricos. Além disso, a obra não teria seguido o projeto original, que previa duas pistas de rolamento nas laterais do viaduto.

Outro problema apontado é a falta de projeto de drenagem no local. Com isso, os alagamentos, que já ocorriam, se tornaram piores, inviabilizando, inclusive, a passagem do VLT pelo local.

Para o engenheiro e coordenador da Câmara de Engenharia do Conselho Regional de Engenharia (Crea), André Schuring, os resultados não trazem nada diferente do que aquilo que foi exposto durante as diversas inspeções nas obras.

Trincheiras – o trabalho de análise também incluiu as obras de travessia urbana da avenida Miguel Sutil. Erros primários na execução dos trabalhos por parte das empresas e a falta de fiscalização são apontados pelo professor de engenharia Civil, Eldemir Pereira de Oliveira, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Os relatórios elaborados com base nas análises das trincheiras Mário Andreazza, Verdão/Santa Isabel, Santa Rosa, Jurumirim / Trabalhadores e nos viadutos Dom Orlando Chaves, Despraiado e Tijucal apontaram os mesmos problemas, infiltração provocada por falta de drenagem, segregação de concreto e necessidade de reaplicação de argamassa.

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