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Justiça remarca júri e solta suspeitos de matar vendedor em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza

A Justiça Criminal de Sinop determinou a soltura de dois acusados de envolvimento no homicídio do vendedor Valdir Pereira de Oliveira, 50 anos, morto a tiros, em julho de 2016, em um conjunto de quitinetes localizado na avenida dos Ipês, no Jardim Imperial. O réu e outro acusado também respondem pela tentativa de homicídio contra o filho de Valdir, que foi atingido por um tiro, mas, socorrido pelo Corpo de Bombeiros, sobreviveu.

A dupla iria a júri popular nesta quarta-feira. Porém, uma diligência determinada pela Justiça fez com que a sessão fosse remarcada para 6 de outubro de 2020. Com o adiamento do julgamento, houve a revogação das prisões preventivas dos réus. Os dois foram presos em dezembro de 2016.

“No caso em apreço, é certo que o fato relativo ao crime constante da denúncia são dotados de certa complexidade, bem como verifica-se que tanto a defesa, quanto o próprio Poder Judiciário contribuíram para a demora da tramitação do feito. Assim, diante da redesignação da sessão de julgamento dos acusados, entendo que a manutenção de sua prisão poderá vir a configurar o excesso de prazo na formação da culpa”.

Um dos réus é apontado pelo filho de Valdir como responsável por instigar o outro suspeito a efetuar os disparos. Os dois iriam a júri popular em abril deste ano. Porém, naquele mês, acabou redesignado para 24 de setembro. Um dia antes da sessão, a Justiça considerou que a acusação não respeitou o prazo para juntar documentos ao processo e, para não prejudicar os réus, remarcou o julgamento para 4 de dezembro.

Conforme Só Notícias já informou, o investigador Wilson Candido de Souza revelou que, segundo a apuração feita pela Polícia Civil, o crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima de 19 anos e um dos suspeitos. “A tia do acusado emprestou uma bicicleta para ele, que, por sua vez, a emprestou para a vítima de homicídio tentado. A tia começou a cobrar a devolução e o suspeito cobrava o rapaz. No dia do crime, o acusado saiu determinado a resolver a situação. Ele chegou a exibir a arma na frente de várias testemunhas, em uma rua no Jardim das Violetas”, explicou.

Conforme Wilson, Valdir tentou acalmar o suspeito, prometendo a devolução da bicicleta. “Eles foram buscar a bicicleta em uma quitinete no Jardim Imperial, mas, chegando lá, descobriram que havia sumido. Foi quando o acusado sacou a arma e atirou. Ele atingiu o jovem, que correu. Valdir foi alvejado com vários disparos. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu”.

A dupla responde por homicídio e tentativa de assassinato, ambos cometidos por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas.

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