PUBLICIDADE

Justiça nega pedidos contra greve em Mato Grosso

PUBLICIDADE

Justiça do Trabalho em Mato Grosso nega interdito proibitório a banco particular e trabalhadores continuam mobilizados em movimento paredista. Nas decisões das ações movidas pelo Itaú, a instituição financeira alega que a paralisação traz dano à propriedade e pessoas uma vez que os grevistas estariam impedindo completamente o acesso de empregados, diretores, prestadores e até mesmo clientes às agências de Cuiabá e Cáceres (225 km a oeste da Capital).

A juíza Emanuele Pessatti Siqueira apontou que as provas apresentadas pela instituição financeira, como as fotos, por exemplo, não indicam de maneira clara e precisa a ocupação dos prédios bancários, conforme relatado. A magistrada entendeu ainda que a proibição da entrada de um cliente ao interior da agência, por conclusão lógica, decorre da inexistência de bancários no banco.

“Não existe a informação específica do notário de ter presenciado funcionários do banco tentando entrar no interior da agência e sendo impedidos. Outrossim, os clientes estão tendo acesso aos terminais e caixas eletrônicos”, frisa.

No caso de Cáceres, onde foi solicitado inclusive força policial para assegurar o acesso de clientes e funcionários às agências, o juiz Wanderley Piano da Silva reiterou que não há prova de ameaça ou prova da existência da perturbação.

O magistrado destacou também que não ficou comprovado que o sindicato pretenda causar alguma lesão ao banco, aos funcionários ou aos clientes. “O que está efetivamente provado é tão somente que os empregados do requerente se encontram em greve, mas sobre tal direito não há discussão, porquanto assegurado pela Constituição da República”, salientou.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro no Estado de Mato Grosso (Seeb-MT) comentou que a Justiça reconheceu que não existem ações como aquelas apontadas pela instituição financeira e reiterou que o movimento está dentro da legalidade.

Na segunda-feira (03), a categoria se reunirá para averiguar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na quarta-feira (28). Contudo, a orientação é que os bancários sigam o Comando Nacional de Greve, que rejeitou a proposta na mesa de negociação.

A federação manteve o reajuste salarial de 7%, mas dessa vez com um abono de R$ 3,5 mil e, para o ano que vem, 0,5% acima da inflação acumulada, devido a uma previsão de índice de 5,5%. “Há um clima de insatisfação na categoria, é uma proposta ilógica”, definiu o presidente do sindicato Clodoaldo Barbosa. Após a assembleia, caso a greve continue, a categoria decidirá quais as próximas ações da mobilização.

OUTRO LADO – A Fenaban defendeu que a proposta garante um ganho de aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e que é apresentada como uma fórmula de transição, de um período com inflação alta para um índice mais baixo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Médico acusado de homicídio culposo por morte de recém-nascido é absolvido em Mato Grosso

Um médico foi absolvido da acusação de homicídio culposo...

Dupla Rio Negro e Solimões fará show em exposição no Nortão

A prefeitura de Feliz Natal (130 quilômetros de Sinop)...

Abertas inscrições para o projeto bombeiros do futuro em Alta Floresta

Foram abertas as inscrições para o projeto social Bombeiros...
PUBLICIDADE