A Justiça não acatou o pedido para revogar a prisão de um dos suspeitos de envolvimento na morte de um adolescente de 16 anos, assassinado, no dia 8 de abril deste ano. O jovem estava na rua professor Silvário Rodolfo Bachmann, no bairro Boa Esperança, quando foi atingido por dois disparos na cabeça e morreu na hora.
Dois são acusados pelo crime. Um deles entrou com pedido de revogação da prisão preventiva, o que foi negado pela Justiça. “No caso em concreto, registro que foram preenchidos o fumus comissi delicti (materialidade e indícios de autoria) e periculum libertatis (garantia da ordem pública), não se vislumbrando qualquer alteração fática-jurídica favorável ao acusado, após a decisão que decretou a segregação cautelar, capaz de afastá-los, de modo que, entendo que configurado os pressupostos necessários para manutenção de sua prisão preventiva”, consta na decisão.
De acordo com a assessoria da Polícia Militar, como o crime ocorreu durante a madrugada e, na época, nenhuma testemunha foi encontrada para dar detalhes. Após a chegada da PM um homem compareceu ao local e se apresentou como padrasto do menor, porém, não tinha nenhuma informação que pudesse ajudar nas investigações.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia, antes de ser liberado para os procedimentos fúnebres.
Os suspeitos seguem presos e foram denunciados por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também respondem pelo crime de associação criminosa.