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Justiça manda a júri popular acusado de matar mulher e arrastar corpo com moto em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Justiça decidiu que Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, deverá ir a júri popular pelo homicídio de Bruna de Oliveira, 24 anos. A vítima foi morta com um golpe de faca no pescoço, em junho deste ano, e ainda teve o corpo amarrado com uma corrente e arrastado por uma motocicleta, sendo abandonado em uma vala, às margens da rua das Orquídeas, no bairro Parque das Araras.

Só Notícias apurou que, conforme a decisão judicial, Wellington irá a júri popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, e ocultação de cadáver. Ele poderá recorrer da decisão, mas seguirá na cadeia até o julgamento, que ainda não tem data definida.

“No que tange ao periculum libertatis, no caso em comento, destaco a garantia da ordem pública, a qual se encontra abalada em razão da periculosidade real do agente, constatada do modus operandi supostamente utilizado para o cometimento do delito, pois, segundo consta dos autos, em razão da insistência da vítima em o réu lhe vender um ventilador, ele cortou a parte frontal do pescoço dela e, visando ocultar e garantir a impunidade do delito de homicídio, arrastou o corpo da ofendida se utilizando de uma corrente presa a sua motocicleta, levando-a até um matagal onde o ocultou”, consta na decisão.

Wellington foi preso menos de 48 horas após o crime em Nova Maringá (300 km de Sinop), em rápida investigação da equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso de Sinop. Conforme a delegada Renata Evangelista, em depoimento ele confessou o crime. O corpo de Bruna foi localizado com uma corrente enrolada no pescoço, presa com um cadeado, com rigidez cadavérica e marca de degola.

Segundo informações de familiares, a vítima havia saído com o suspeito e não foi mais vista. Familiares entraram em contato com Wellington, o qual disse que deixou a vítima em casa por volta das 22 horas. Parentes da vítima foram até a casa do suspeito, porém, ele já havia se mudado e, do lado de fora do apartamento, havia sangue pelo chão, embora já tivesse sido jogada água. Desconfiado do que pudesse ter ocorrido, o irmão da vítima passou a procurar por ela nas proximidades, encontrando o corpo jogado na valeta.

Policiais buscaram por imagens de câmeras de segurança, conseguindo verificar que o suspeito saiu da sua quitinete por volta das 4h55, arrastando o corpo da vítima em sua motocicleta.

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