PUBLICIDADE

Sinop: delegada diz que acusado de matar e arrastar jovem alegou discussão e responde outro caso de violência doméstica

PUBLICIDADE
Só Notícias/Kelvin Ramirez e Ana Dhein (fotos: Só Notícias)

A delegada Renata Evangelista, responsável pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso de Sinop, detalhou, há pouco, sobre a prisão de Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, acusado de matar Bruna de Oliveira, de 24 anos, durante o final de semana em um conjunto de quitinetes. Após o crime, ele arrastou o corpo da vítima por três quadras e jogou em uma vala. A prisão ocorreu em menos de 48 horas após o crime. Renata disse que o suspeito alegou que cometeu o feminicídio após uma discussão.

“O suspeito alega que estava consumindo entorpecente com a vítima associado a álcool, ele estava cheirando cocaína, com a vítima, e após uma discussão ele teria ‘voado’ no pescoço dela com as duas mãos, jogado ela no chão, batido a cabeça dela com força no chão até ela desfalecer. Nesse momento ele entendeu que tinha matado ela, que teria que tirar o corpo dali. Ele teve a ideia de pegar uma corda na casa e dai teria feito o esgorjamento, que é o que o perito constatou no local de crime. Ele amarrou essa corda na vítima, aí ele teve a brilhante ideia de amarrá-la a moto e sair arrastando”, detalhou a delegada.

Renata explicou também a ligação entre os dois e que ele já respondia por um crime de violência doméstica, em Alagoas (AL). “Ele vinha saindo com ela há algum tempo, nesse dia foram até a casa para fazer uso de entorpecente e ingerir bebida alcoólica. A morte se deu em função dela ser mulher, da condição do sexo feminino e dele encarar ela com condições de menosprezo por ser mulher. Ele respondia em Alagoas por violência doméstica”.

A delegada destacou o trabalho investigativo com apoio de outras equipes policiais para a prisão do suspeito em Nova Maringá, distante 300 quilômetros de Sinop. “A delegacia de Mulher, Polícia Rodoviária Federal, delegacia de Lucas do Rio Verde e de Nova Mutum e São José do Rio Claro foram de suma importância desde que a gente teve conhecimento à 6 da manhã (ontem) a gente trabalhou ininterruptas sem comer até 1 hora da manhã (hoje) de maneira incansável até buscar o suspeito em Nova Maringá. Houve um trabalho muito comprometido no sentido de ir no encalço desse suspeito, a gente foi traçando os passos por onde ele passou e a prisão dele se deu por conta desse trabalho conjunto de parceria entre as instituições”, ressaltou.

Renata falou sobre as ações do suspeito após cometer o crime e que a mudança do mesmo foi realizada com uma caminhonete e não um caminhão que aparece em imagens de câmeras divulgadas. “Ele alega que após o crime ficou rodando pela cidade. Aquele caminhão que aparece nas imagens não foi o que fez a mudança, foi uma S10 preta, aquela imagem (caminhão) foi outra situação que estava ocorrendo. Ele levou a mudança para casa do tio que já foi ouvido. Ele alega que não sabia que o sobrinho havia cometido o crime”.

Ontem, Wellington Honorato dos Santos, ao chegar na delegacia de Sinop, disse a imprensa que usou drogas e negou ter abusado ela. Ao ser questionado sobre a motivação do brutal assassinato, ele ficou em silêncio.

Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia apreende mais 97 celulares, drogas e bebidas alcoólicas em presídios de Mato Grosso

Operações de fiscalização realizadas pela Secretaria Adjunta de Administração...

Morador é esfaqueado ao intervir em briga de bar no Nortão

O jovem, de 22 anos, foi encaminhado para tratamento...

Dois corpos são encontrados com sinais de execução em Mato Grosso

Dois corpos foram encontrados, hoje de manhã, na área...
PUBLICIDADE