O juiz federal Marcos Alves Tavares decidiu hoje revogar a prisão preventiva de alguns acusados de envolvimento com esquemas de fraudes e extração ilegal de madeira que estavam presos em Sinop, Alta Floresta e outras cidades do Estado, desde o último dia 2 de junho, quando foi desencadeada a Operação Curupira. Saíram da cadeia Aparecido Vicente Pereira (Sinop), Nivaldo do Carmo Silva e Ricardo de Arruda Moraes.
O ex-chefe do Ibama em Sinop Gleiçon Figueiredo permanece na cadeia e está na lista dos que vão ser processados pela Justiça Federal.
O juiz, em sua decisão, explicou que, ” pese a materialidade dos fatos narrados, no presente momento em que foi recebida a denúncia e, considerando-se a situação em que se encontram as provas e a política de atuação do órgão ambiental que enfrenta verdadeira intervenção com vistas à reformulação geral para coibir as atividades da organização criminosa, não se justifica a manutenção da prisão preventiva”, sentenciou.
Por outro lado, a Justiça Federal decidiu manter na cadeia o despachante Daniel Tenório Cavalcanti, (que foi preso em Sinop), Bruno Carvalho, Dirceu Bevenutti, Douyglas Vasconcelos Rosa, Edmilson Mendes, Elves Portela, Eronilson Biava, Evandro Trevisan, Marcos Pinto Gomes, Marcos Pontes Xavier, Rony César Souza e Wilson Antonio Rosseto (Colíder).
O Ministério Público Federal também encaminhou denúncia à Justiça Federal pedindo a condenação de mais de 90 pessoas acusadas de envolvimento no esquema de falsificação de ATPFs, pagamento (e cobrança) de propina entre despachantes, madeireiros e servidores do Ibama.