O juiz Jefferson Schneider, da 2ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, revogou no começo da noite o decreto de prisão do empresário Alexandre Zangarini, acusado de ser um dos mais ativos integrantes da do grupo que fazia tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro através de compra e venda de veículos importados, como Ferraris, BMWs, Lamborghini, Corvetes, entre outros. Ele havia ficou na Penitenciária Central de Cuiabá – antigo Pascoal Ramos- há cerca de 10 dias.
Zangarini havia sido preso na Operação Maranello, deflagrada pela Polícia Federal para cumprimento de mandados de prisão e buscas e apreensão contra envolvidos no esquema de tráfico de drogas e também de lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Nas investigações da Polícia Federal, o empresário é apontado como o financiador da quadrilha, supostamente liderada pelo advogado Edésio Ribeiro Neto, o “Binho”.
Junto com Zangarini foram presos Aroldo Fernandes da Luz, advogado; Adalto Ramalho da Silva , Wagner Rodrigo de Amorim, Neuri Alves da Silva e Jocenil Paulo de França, todos agentes da da Polícia Civil; Marcelo José Hardman Medina, Rubens Antero da Costa Ribeiro, e Francisco Fernandes de Souza, que integravam a organização criminosa. Ao todo, foram denunciados pelo Ministério Público Federal um total de 35 pessoas envolvidas no esquema.
Os parâmetros da libertação do empresário ainda não foram informados pela Justiça Federal.
Zangarini é acusado pelo Ministério Público Federal de dr suporte financeiro para a quadrilha chefiada por Binho, que fazia tráfico de drogas.