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Justiça decidirá concurso e UFMT descarta assumir

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O Ministério Público (MPE) insiste no afastamento da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) do concurso público feito pelo governo e anuncia que vai entrar com uma ação na Justiça. Por outro lado, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), opção mais próxima que seria capaz de assumir o processo para a convocação dos vencedores antes de abril de 2010, adiantou à reportagem que não aceita qualquer proposta neste sentido. Uma alternativa seria o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), que já realizou um certame com quase 600 mil candidatos no ano passado, mas que não foi consultada pelo Estado.

A ação na Justiça será proposta pelo promotor Alexandre Guedes, que ainda não definiu a forma como isso ocorrerá, pois ainda analisa os documentos. Ele averigua as medidas cabíveis para protocolar o pedido.

Guedes afirma que a instituição não está capacitada para um processo que envolva mais de 270 mil inscritos. Mesmo que não haja indícios de fraude, os cerca de 40 boletins de ocorrência feitos no domingo apontam despreparo da universidade mato-grossense. "Não é para desmerecer a Unemat. Para muitos estudantes, ela é a única oportunidade para chegar ao ensino superior em Mato Grosso. Mas, para essa situação específica, ela não está apta", diz Guedes.

Opções – Para o presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), Ernani Pimentel, as 3 bancas mais respeitadas do país são a Cespe/UnB, a Fundação Carlos Chagas e a Escola de Administração Fazendária (Esaf).

Por ter uma vasta experiência no ramo, o Cespe se apresenta como uma opção para que o maior concurso público do Estado não seja cancelado. O Cespe já realizou em 2008 o concurso do INSS, com mais de 590 mil inscritos.

A entidade afirma que leva entre 50 e 60 dias para a elaboração das provas "dependendo do processo seletivo", como explicou a assessoria de comunicação. "Esse é o período médio entre a publicação do edital de abertura e aplicação da primeira prova em um concurso público", argumentou. Sobre aceitar fazer o concurso em Mato Grosso, disse que não fala sobre hipóteses.

 

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