sábado, 27/abril/2024
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Justiça de MT faz parceria para doar cadeiras de rodas

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Mais uma vez o Programa Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) inova em suas ações. Desta vez, o programa irá atender aos interesses das pessoas com deficiência, mais especificamente a dos cadeirantes. Através da realização de parcerias, o programa vai doar cadeiras de rodas e cadeiras de banho para cadeirantes da Capital e das cidades do interior em que o programa atua.

Conforme o juiz coordenador da Justiça Comunitária, José Antonio Bezerra Filho, a ideia surgiu a partir de informações dos agentes comunitários que estão ligados ao programa.  “Percorrendo os bairros, os agentes comunitários visualizaram que existe uma grande demanda por cadeiras de roda e de banho entre a população mais carente. E por isso, através da iniciativa da Tatiane Guerra, que é gestora estadual do Justiça Comunitária, iniciamos uma busca por parceiros que nos ajudassem a realizar mais esse projeto”.

O magistrado recorda ainda de um caso presenciado em Barão de Melgaço – local atendido pelo programa – que chamou a atenção dele. “Atendemos uma mãe no município que tinha pouquíssimos recursos financeiros para cuidar do filho. Ela o carregava de um canto para o outro no colo com muito esforço, mas também com muita dedicação. Esse caso nos motivou a realizar esta ação não apenas para essa família, mas também para muitas outras que se encontram na mesma situação”.

Ele salienta ainda que o próximo passo é fazer um levantamento da necessidade das comunidades atendidas pelo programa e a partir daí buscar parceiros para adquirir as cadeiras de rodas e banho para fazer as doações.

Apesar de mal ter começado as ações, o programa Justiça Comunitária já firmou uma parceira com o Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá (Jecrim), através da doação de um valor referente a 20 cadeiras de rodas e 10 cadeiras de banho.

Segundo o juiz responsável pelo Jecrim, Mário Roberto Kono de Oliveira, “é um pedido que a gente atende com prazer. São valores que são arrecadados através de medidas alternativas no juizado e é para satisfazer realmente a necessidade da sociedade. Nada mais justo do que os cadeirantes fazerem jus a esse tipo de benefícios”.

Ele salientou ainda que cada vez mais o Poder Judiciário vem descobrindo este novo espaço que extrapola o conhecer causa e julgamento. “Nós devemos sempre buscar a paz social e a paz social se faz inclusive nos trabalhos de prevenção como o caso dos mutirões de conciliação, a justiça restaurativa e agora a justiça comunitária, que vai atender a comunidade aonde ela se encontra. Sou plenamente a favor e acho que essas ações tem que ser incrementadas em cada momento”.

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