A juíza Paula Saide Biagi Messen Mussi Casagrande solicitou à Delegacia Regional informações sobre o atentado contra o juiz criminal Cezar Bassan, que ocorreu no dia 31 de janeiro, no centro de Sinop A magistrada quer elucidar a existência de arma de fogo que estaria registrada em nome de Bassan. Em seu último depoimento, na semana passada, em Cuiabá, o juiz negou que estivesse armado no momento em que foi baleado e acabou ficando paraplégico.
Mas, em seus depoimentos (divulgados pelo Tribunal de Justiça), os acusados do atentado Sergio Muller e Fábio Tavares Rubim de Toledo afirmam que o juiz teria apontado uma arma quando ambos se aproximaram da caminhonete conduzida pelo mesmo. O magistrado também teria relatado que alguns objetos pessoas dele sumiram após o ocorrido, entre eles a arma, mas não se lembra se estavam na caminhonete que ele conduzia ou no hotel.
A juíza que conduz o caso também solicitou à perícia informações sobre a velocidade do veículo conduzido por Bassan quando bateu na parede de uma panificadora, ao lado da praçá Plinio Callegaro, a trajetória do projétil no corpo da vítima, especificando-se o local exato de entrada do projétil e o local onde ao final de alojou, a distância em que o atirador estava da vítima e a distância percorrida pela caminhonete do magistrado entre o momento dos disparos de arma de fogo e o momento do choque com a parede da padaria.
Relembre o caso
O crime ocorreu quando o juiz Cesar Bassan deixava uma lanchonete, no centro de Sinop, em uma caminhonete S-10, preta, e se deslocava para o hotel. Ele teria se envolvido em um atrito com Fábio e Sérgio, quando eles foram atravessar a faixa de pedestres.
O juiz foi seguido pelos dois acusados, em outra caminhonete, que acabou colidindo com o veículo do magistrado e batendo em uma panificadora. Sérgio é acusado de efetuar os disparos, sendo que um deles atingiu a coluna de Bassan, que perdeu os movimentos dos membros inferiores.