terça-feira, 23/abril/2024
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Juiz remarca para o ano que vem julgamento de três policiais por morte de tenente do Bope no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: divulgação)

O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu remarcar o julgamento dos três policiais militares acusados de envolvimento na morte do tenente do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Carlos Henrique Scheifer (foto), em União do Norte (300 quilômetros de Sinop). O crime completou 4 anos em maio deste ano. 

O julgamento estava marcado para ocorrer nesta quarta-feira, de forma virtual. O magistrado, no entanto, acatou pedido da defesa, a qual se manifestou pela realização da sessão de forma presencial, dada a complexidade do caso. Com a decisão, o julgamento foi remarcado para o dia 24 de março de 2022.

No início deste mês, conforme Só Notícias já informou, o Ministério Público Estadual  pediu a absolvição de dois policiais militares acusados de envolvimento na morte de Scheifer. Para a Promotoria, no entanto, não ficou comprovada a participação de dois réus no assassinato. Por outro lado, o Ministério Público entende que o envolvimento do terceiro policial está “indubitável e suficientemente” demonstrado. 

Scheifer foi morto aos 27 anos com um tiro de fuzil que o atingiu no abdômen, durante operação em União do Norte. Os policiais estavam em busca de criminosos da quadrilha de assalto a banco, na modalidade “Novo Cangaço”. Na ocasião, o militar chegou a ser levado para o hospital da cidade, mas não resistiu.

Inicialmente foi informado que Scheifer teria sido atingido por bandidos. Porém, uma perícia técnica comprovou que foi do fuzil de um cabo da PM que saiu o disparo que atingiu o tenente do Bope. Outros dois policiais foram denunciados como cúmplices ao dar a versão sobre a morte no confronto. O trio foi preso em março de 2019 e solto meses depois.

A motivação do crime, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), foi evitar que o tenente adotasse medidas contra os denunciados que pudessem resultar em responsabilização e até mesmo eventual perda da farda, por desvio de conduta na operação que culminou na morte de um dos suspeitos de roubo na modalidade “novo cangaço”.

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