A jovem Adriana Esser, 21 anos, que foi baleada no mês de abril, em uma danceteria em Sinop, está sendo ouvida neste momento pelo juiz da 1ª Vara Criminal, João Manoel Guerra, e pelo promotor de Justiça Marcos Bulhões. O interrogatório está sendo na casa dela, na avenida Jacarandás. Devido as dificuldades de locomoção da vítima, o juiz e o promotor foram até sua residência para ouvi-la. Deitada na cama, com uma roupa simples, Adriana, que ficou paraplégica após ser alvejada na coluna, está relatando os detalhes da noite em que foi baleada pelo policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves.
Ela estava na danceteria, quando Carlos entrou atirando para todos os lados, quando foi alvejada na coluna.
O juiz e o promotor procuram mais provas e detalhes que possam esclarecer o crime. Hoje à tarde, também serão ouvidas testemunhas de defesa do caso, em uma audiência no fórum, às 14 horas. Adriano Ferreira Vianna, que também foi atingido pelos disparos, será um dos interrogados. Três pessoas ficaram feridas.
O acusado de efetuar os mais de 10 tiros na danceteria, com uma pistola, é o policial Carlos Roberto Gonçalves, que está afastado de suas funções. Carlos está preso em Cuiabá, no Departamento da Polícia Rodoviária Federal, e também deve participar da audiência em Sinop.