quinta-feira, 18/abril/2024
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Jovem acusa alguns funcionários de hospital de Sorriso de violência obstétrica em parto; secretaria abre investigação

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Só Notícias/Kelvin Ramirez e Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/arquivo)

A adolescente, de 17 anos, compareceu à delegacia de Polícia Civil, registrando que foi vítima de lesão corporal e psicológica no Hospital Regional de Sorriso. O caso ocorreu no início do mês. A secretaria de estado de Saúde divulgou nota informando que houve abertura para apuração do caso.

Foi detalhado. no boletim de ocorrência, que a adolescente relatou ter ido ao hospital, no último dia 5 por volta das 19h, com dilatação de 2 a 3 centímetros e contratações constatadas por aparelho, sendo que às 21h foi liberada.

Por volta das 23h30 ela retornou ao hospital, sem o direito de acompanhante e com a “bolsa estourada” e que ficou até às 5h do dia seguinte, onde nesse tempo alguns profissionais ficaram passando pelo corredor fazendo “piadinhas”, dizendo que “na hora de fazer estava bom” e que ela teria que “ficar quieta para não incomodar outras pessoas”.

A vítima detalhou que, em determinado momento, não estava aguentando de dor, onde pegou na mão de uma enfermeira que, disse que não tinha nada a ver com a dor dela. Depois, ela conta que foi levada para a sala de parto e constataram que coração o da criança estava com batidas fracas, no momento em que “entraram em desespero”. Ela denuncia que o parto foi forçado e sem o acompanhamento adequado, além de “rasgaram suas partes intimas e deixarem toda roxa”, detalhou.

Outro lado
Em nota, a secretária de Saúde, Kelluby Oliveira, informou que foi instaurada sindicância para apurar suposta prática de violência obstétrica na unidade saúde. “A sindicância é necessária tendo em vista que, embora haja denúncia junto à imprensa, não houve qualquer formalização da denúncia junto à secretaria de estado de Saúde ou mesmo no âmbito do Hospital Regional”. “Diante do relato da paciente nas redes sociais, a secretaria de Estado de Saúde apurará a demanda e continuará priorizando a humanização da assistência em saúde para todos os cidadãos de Mato Grosso. O caso será apurado de acordo com os tramites legais, de modo a respeitar o direito de manifestação também dos profissionais e prezar pelo princípio a ampla defesa, com responsabilidade e respeito a todos”.

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