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Investigadores e escrivães decidem manter greve no Estado

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Os investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil decidiram, nesta tarde, manter a greve iniciada na última sexta-feira (1º). O pedido para suspensão do movimento foi feito pelo chefe da Casal Civil, José Lacerda, e por deputados estaduais, nesta semana. Agora, a categoria aguarda o retorno do governador Silval Barbosa para tentar negociar o pedido de reajuste salarial diretamente com o gestor.

Durante assembleia extraordinária na sede do sindicato, a categoria decidiu, também, realizar reuniões semanais na capital e no interior, para analisar o movimento grevista. Conforme Só Notícias informou, investigadores e escrivães recebem salário de R$ 2,3 mil em início de carreira e reivindicam a equiparação salarial com a dos peritos criminais, que recebem, inicialmente, salário de R$ 6 mil. Apenas uma proposta, até o momento, foi feita pela Administração, no entanto, acabou rejeitada pela categoria.

Mato Grosso, segundo dados do Sindicato, conta com cerca de 2,1 mil investigadores. Desde a última sexta, apenas 30% do efetivo de cada delegacia está mantendo os trabalhos. Flagrantes e casos mais complexos estão sendo atendidos. As investigações também estão paradas.

Nesta semana, o governo estadual designou uma comissão para acompanhar a greve.

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