sábado, 27/abril/2024
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Instalação de processo eletrônico em 100% do TRT Mato Grosso completa dois anos

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Há dois anos, a Justiça do Trabalho mato-grossense completava sua programação de instalação do sistema de Processo Judicial Eletrônico em todas as unidades do estado. De lá para cá, mais de 124 mil processos foram ajuizados no 1º e no 2º grau em Mato Grosso por meio da ferramenta. Lançado em 2011, o PJe é o sistema definido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ser implantado em todo o judiciário brasileiro.

A Justiça do Trabalho em Mato Grosso concluiu a etapa de implantação do PJe em 30 de abril de 2013. A Vara de Colniza foi a última unidade a ser interligada ao software, tendo em vista às dificuldades para se chegar ao município, localizado no extremo norte do estado (1.080km de Cuiabá).

Atualmente, a Justiça do Trabalho mato-grossense conta com 109.586 processos ajuizados eletronicamente em 1ª instância e 14.435 processos tramitando em 2ª instância. São 11.365 advogados cadastrados no sistema, além de 1.070 servidores e 111 magistrados do trabalho que trabalham no PJe.

Instalação- O TRT/MT foi o segundo tribunal trabalhista a instalar o sistema em todas as suas unidades, atrás apenas do TRT de Sergipe. O processo de expansão do sistema em Mato Grosso, um estado de dimensões continentais, foi concluído em um ano, dois meses e 20 dias após a instalação, em 2012, na Vara do Trabalho de Várzea Grande, terceira do país a receber o Sistema de Processo Eletrônico.

Três meses depois da implantação na Vara de Várzea Grande, chegou ao Tribunal o primeiro recurso ordinário proposto via PJe. O recurso foi apresentado por uma transportadora, condenada em processo iniciado em meio eletrônico. No mesmo mês, o TRT/MT se destacou ao ser o primeiro do país a julgar um recurso no novo sistema.

Ainda em 2012, mais especificamente no mês de setembro, o Tribunal começou a implantação da ferramenta nas outras varas. No mesmo mês, o sistema já tinha sido instalado nas nove varas de Cuiabá. Em 26 de abril de 2013, o PJe chegou às varas de Sapezal e Campo Novo, as penúltimas unidades a receberem o sistema.

Durante a instalação do software, o Tribunal enfrentou várias dificuldades, como adequações ergonômicas, de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) e de estrutura física, a exemplo de instalação elétrica e de pontos de lógica, instalação de um segundo monitor nas estações de trabalho, leitoras de cartões digitais, além de emissão de certificados digitais e realização de capacitação para magistrados e servidores.

O sistema trouxe várias vantagens aos Tribunal, como a eliminação de processos físicos, a redução de gastos, além de maior segurança na informação.

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