quarta-feira, 24/abril/2024
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Incra posterga para junho parecer sobre cobranças de sem terra

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) questionou representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Brasília, Raimundo Lima, sobre a inoperência do órgão na reforma agrária. “Não faz”, explica um dos coordenadores do MST em Mato Grosso, Antônio Carneiro, “porque não há interesse, porque há a máfia das diárias dentro do instituto, ou seja, funcionários do Incra ficam indo em áreas mil vezes, e vão gastando diárias, nunca dão o laudo, e a reforma agrária não sai também porque não há vontade política mesmo”.

Apesar das cobranças, não houve avanços significativos na audiência. O Incra prometeu, mais uma vez, que vai dar um parecer até final de junho sobre todas as terras propostas pelo MST para reforma agrária.

Os sem terra alegam que acordos vem sendo feitos com o órgão há 8 anos. “Quem cumpre acordo aqui é o MST”, afirma um dos coordenadores Wanderly Scarabely. “Se estamos na luta, é porque a burguesia é incapaz de resolver os problemas do povo. E com esse governo não há diálogo há 8 anos. Se no Estado há 868 mil pessoas vivendo com o apoio de programas federais isso é a prova de que o agronegócio não resolve problema social”, declarou.

Segundo Scarebly, “se o Incra e o governo federal tivesse cumprido com os acordos, todas as famílias do MST já teriam sido assentadas umas dez vezes”. Com essa demora, “sobra para nós humilhação, perseguição, criminalização, despejo”, lamenta. O militante propõe que a PM, ao invés de bater em sem-terra, que faça greve. “Pois na corporação, sabemos, a maioria é pobre”.

Entre as cobranças das famílias estão o assentamento de duas mil famílias, 3 mil básicas e um centro de formação.

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