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Incêndio interromperá atendimento no INSS por vários dias

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Dois andares do prédio do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) foram parcialmente destruídos após um incêndio. O fogo começou no 11º andar, por volta das 13h30, e o calor danificou a estrutura do piso superior, que cedeu durante o trabalho de combate as chamas realizado pelo Corpo de Bombeiros. O edifício tem 19 andares e na hora do acidente estavam 70 pessoas no imóvel, porque era horário de almoço e algumas servidores estavam em troca de turno. Ninguém ficou ferido e os seguranças do órgão conseguiram retirar as pessoas do prédio.

O INSS fica na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Cuiabá, que esteve interditada durante toda a tarde de ontem pelos caminhões do Corpo de Bombeiros. Mais de mil pessoas estavam nas proximidades do prédio, entre curiosos e servidores do órgão, conforme avaliação dos bombeiros. As principais vias de acesso à região central.

A Polícia Militar ficou responsável pelo isolamento da área e durante a ação os bombeiros abriram as portas e quebraram as janelas para facilitar saída da fumaça que podia ser vista na avenida Rubens de Mendonça (CPA). Alguns pedaços de vidro caíram no asfalto e o barulho assustou quem estava nas proximidades.

Cerca de 30 homens do Corpo de Bombeiros foram deslocados com 3 caminhões de combate a incêndio e um carro-pipa. O coronel Carlos Alexandre Rodrigues Coronel disse que a ocorrência foi atendida em menos de 10 minutos. Ele falou que serão colocada escoras nos andares danificados e que o prédio está interditado por tempo indeterminado a partir do 8º andar. Conforme o coronel, a causa do incêndio pode ser curto-circuito na rede elétrica, mas a questão só será confirmada com o resultado da perícia.

A avenida Getúlio Vargas é uma das principais da área central e o incêndio causou um engarrafamento que paralisou o fluxo do tráfico por aproximadamente 4 horas.

Neigmar da Silva estava acompanhando a mãe, que foi ao INSS fazer perícia. Ele conta que estava no 5º andar quando sentiu o cheiro de fumaça. Os funcionários da limpeza e seguranças avisaram que o prédio estava pegando fogo.

O homem tentou sair pelas escadas internas, mas como havia muita fumaça, foi levado por um servidor à escada externa.

A servidora do órgão Laudicéia Paulina disse que estava no prédio quando o fogo começou. Ela estava no 9º andar e foi avisada pelos seguranças que era preciso sair do local porque havia um incêndio no 11º andar. Segundo a funcionária, eles informaram que o fogo começou nas instalações de um ar-condicionado.

O major Wendell Carlos Arruda afirmou que o Corpo de Bombeiros constatou irregularidades na vistoria realizada em 1 de agosto. Um dos problemas é a falta de um projeto de prevenção a incêndio e pânico. Segundo o major, mesmo não havendo o documento, todos os equipamentos com hidrantes, mangueiras e extintores, funcionaram na ação.

Equipamentos – O Corpo de Bombeiro não tem todos os equipamentos necessários para combater incêndios de grande proporção em Cuiabá. Ontem, durante o combate ao incêndio no prédio do INSS, o coronel Carlos Alexandre afirmou que não existe nenhuma escada mecânica (conhecida como Magirus) em funcionamento. A ferramenta é utilizada em incêndios em prédios tem 35 metros de altura, podendo chegar até no 12º andar de um edifício.

Na ocorrência, o coronel falou que, se a corporação possuísse o equipamento, não seria utilizado devido ao declive da rua. Ele argumentou que já foram compradas escadas, mas serão entregues no próximo ano.

Outro indício da falta de equipamentos foi a busca de máscaras especificas para o combate ao fogo na unidade do Aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande. O coronel relatou que como tinha muita fumaça, os bombeiros precisaram dessa máscara, e os brigadistas demoraram alguns minutos para entrar no prédio porque o equipamento estava em outro local. Vale lembra que os profissionais chegaram 6 minutos após serem acionados.

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