Dois policiais militares foram condenados esta semana pela acusação de homicídio. Na quinta-feira (18) foi julgado o soldado Luiz Gonzaga da Costa. Ele vai cumprir pena de 13 anos em regime fechado.
Costa sentou no banco dos réus pela acusação de ter matado o empresário Laudir Locatelli Genci, 35, em abril de 2003. O empresário foi morto em frente a lanchonete dele, no bairro Coxipó, quando discutia com um traficante, tentando persuadi-lo a não vender mais drogas no local. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o policial teria saído em defesa do traficante e matado o empresário.
Também foi condenado esta semana o policial militar Evaldo Santana de Miranda. A pena dele é de 12 anos de prisão pela morte do chacareiro Márcio Aurélio Leocádio Rosa, crime ocorrido em agosto de 2005 na cidade de Poconé (104 Km ao Sul de Cuiabá). Além de Evaldo, também é acusado pelo crime o irmão dele, Rutênio Pires de Miranda, cujo julgamento será realizado no dia 24 deste mês.
De acordo com o MP, a vítima foi retirada de dentro da residência dela. A ossada foi encontrada na propriedade da família de Evaldo. O motivo do crime seria porque a vítima teria roubado uma motocicleta.
Este julgamento aconteceu em Cuiabá porque a Justiça entendeu que havia risco para os jurados de Poconé, local onde o crime foi cometido.
Ainda este mês mais 2 policiais militares vão sentar no banco dos réus. O major Marcos Roberto Sovinski e o cabo Sebastião Gualberto Soares serão julgados no dia 26, acusados de matarem Yure Lourenço da Silva, 15.
O menor foi assassinado em Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá) no dia 04 de novembro de 2000, na calçada da praça pública da cidade, em frente a rodoviária. O Ministério Público denunciou o major Sovinski como o autor dos disparos. Ele estaria na garupa da moto conduzida pelo cabo.