domingo, 19/maio/2024
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IML aguarda familiar para reconhecer jovem assassinado e jogado no Teles Pires em Sorriso

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Só Notícias/David Murba/Herbert de Souza Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/arquivo)

O Instituto Médico Legal de Sorriso está aguardando o comparecimento de algum familiar do jovem, que possivelmente foi executado a tiros, no dia 21 de janeiro e jogada no rio Teles Pires, na região do Salto Magessi, no distrito de Boa Esperança do Norte, para identificação oficial. O corpo foi localizado no sábado e estava em avançado estado de decomposição, se não for possivelmente identificar visualmente, será colhido material genético do possivelmente familiar para confronto de DNA.

Esta manhã, o delegado Márcio Portela disse que “tudo indica (que o corpo é do jovem executado). O cadáver estava na beira do rio Teles Pires. Inicialmente o corpo foi jogado como narrado. O rio subiu e o corpo ficou preso junto as pedras, quando o rio baixou, o pescador localizou já em decomposição. As investigações já estão bastante avançadas quanto a autoria. Ao que tudo indica é uma facção criminosa. Logo após o crime, uma mulher foi presa. Foi identificado o outro autor e as investigações estão nesse sentido. A mulher já foi liberada, foram solicitadas novas diligências”.

O crime foi presenciado por um amigo da vítima, que conseguiu se salvar ao pular no rio e ser levado pela correnteza. Em janeiro, o Corpo de Bombeiros chegou a deslocar uma equipe para iniciar buscas. Porém, a vítima não havia sido encontrada. O jovem que conseguiu se salvar procurou ajuda no destacamento de Polícia Militar, onde relatou o crime. A versão é que saiu com seu amigo para encontrar uma mulher e, ao chegar em um local escuro, foram abordados por três homens, imobilizados, amordaçados e levados até uma residência. Lá, foram agredidos e ameaçados. Os criminosos passavam a faca em suas orelhas e dedos falando que iriam arrancá-las.

Ainda segundo o jovem, os criminosos perguntaram se eles eram de alguma facção enquanto desferiam chutes nas costelas e no rosto. No dia seguinte, eles foram levados vendados e amordaçados para o Salto Magessi. Um dos jovens foi colocado de joelhos e, em seguida, executado.

O que alega ter sobrevivido contou que viu, por baixo da venda que estava em seus olhos, enquanto um suspeito segurava seu amigo e o outro disparou. Posteriormente, os criminosos pegaram o outro jovem e levaram no mesmo lugar onde executaram o primeiro. Porém, ao chegar perto da margem ele diz que se jogou no rio e foi levado pela correnteza. Ele conseguiu se desamarrar e buscar socorro.

O jovem procurou a polícia e disse que postou um vídeo nas redes sociais de apologia a uma facção criminosa. Uma mulher teria visualizado e perguntado se ele era integrante. Ele respondeu que não. Os policiais foram até a residência da mulher e ela confessou que encaminhou o vídeo para o integrante de uma organização rival.

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