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Ibama ainda não definiu implantação de centro de recuperação animais em Sinop

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O Ibama ainda não definiu quanto vai instalar em Sinop um Centro de Recuperação de Animais Silvestres. A prefeitura fez um convênio de 20 anos com Ibama, em que cedeu uma área de 318 mil m2, próximo ao Parque Florestal, para a construção de um centro, e segundo o agrônomo Roberto Knoll, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Rural, a o projeto já está pronto só falta a liberação por parte da direção do para a implantá-lo.

Com o crescimento da cidade, abertura de áreas para agricultura, novos loteamentos, constantemente há captura de animais que acabam “fugindo” e são encontrados em bairros. Semana passada, a polícia encontrou um filhote de anta.
Segundo a analista ambiental do Ibama Sinop Karina Ferreira de Barros, ao fazer a captura do animal, o primeiro passo é em fazer uma observação do estado de saúde do mesmo, e verificar se é domesticado. Se os animais estiverem saudáveis, são soltos em áreas de reserva, como próximo ao Rio Teles Pires, e dependendo da espécie, na Base Aérea do Cachimbo. Cerca de 70 animais foram capturados este ano em bairros que são vizinhos a áreas florestais que ainda não foram abertas para loteamentos.

Mas se o animal ou pássaro for domesticado, estiver ferido ou doente, é encaminhado a uma instituição de cativeiro. Como Sinop ainda não possui zoológico, e o mais próximo é em Cuiabá, que na maioria das vezes não comporta toda a região, os animais são encaminhados a zoológicos de outros estados, sendo a maioria para São Paulo e a região Sul do país, o que, ressalta Karina, gera um  custo muito alto para transportá-los.

O agrônomo Robert Knoll explicou que, neste centro, os animais ficarão até se recuperar e depois serão soltos em reservas. Apenas os que não se recuperarem e não conseguirem mais sobreviver na natureza, serão encaminhados a zoológicos.
Também ressaltou que após a construção do centro, iniciarão o projeto para a criação de um zoológico que será no mesmo espaço. “É importante ressaltar que hoje, o zoológico só tem presença de animais machucados, ou aquele que não conseguem mais sobreviver na natureza, não tem animais bons (saudáveis)”, salientou o engenheiro.

Enquanto não é construído o centro, vale seguir a orientação da analista em contribuir com a conservação da fauna em nossa região, “Isso é um crime legislativo (animais em cativeiro), e além de toda a pressão com desmate e queimadas que já destroem, essas pessoas que pegam os animais, diminuem as chances de sobrevivência das espécies, impedindo-as de se reproduzir e manter a conservação da espécie”.

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