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Governo articula plano para tirar 35 mil famílias da vulnerabilidade em MT

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Trinta e cinco mil famílias mato-grossenses que se encontram em situação de vulnerabilidade social, serão beneficiadas por um plano estratégico que é articulado pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas). Previsto para ser lançada em fevereiro, a ação visa trabalhar a família como núcleo de resgate social.

O titular da Setas, Max Russi, já apresentou o plano, ainda sem nome definido, para o governador Pedro Taques e recebeu o aval para iniciar a sistematização do modelo, que irá trabalhar a transversalidade das políticas públicas. Para tanto, áreas como educação e saúde, entre outras, serão convocadas a trabalharem de forma ostensiva na ação governamental.

Por meio do plano, as trinta e cinco mil famílias que serão selecionadas dentro do público do Cadastro Único (CadÚnico), deverão receber o auxílio mensal de R$ 100, para serem investidos principalmente em alimentação. No entanto, em contrapartida, para receber o valor as famílias terão que atender a uma série de condicionalidades, como por exemplo, frequência escolar dos filhos.

A intenção é assegurar o desenvolvimento social e humano, utilizando para isso os serviços públicos essenciais, garantindo melhores condições de saúde, educação, cidadania, oportunidades de trabalho e geração de renda. Tudo, isso, conforme explica Max Russi, garantirá que o cidadão ganhe recursos e ferramentas para deixar a vulnerabilidade social.

“Nós articulamos essa grande ação de governo, para garantir uma ferramenta de porta de saída das condições de vulnerabilidade social, dessas pessoas que hoje se encontram em situações precárias. E para isso, iremos trabalhar a família toda como um núcleo, para que todas as áreas sejam desenvolvidas”.

Para o governador Pedro Taques, o plano será uma das grandes frentes de trabalho do Governo, no amparo aos vulnerabilizados. “É uma ação que eu quero aplicar, que trará resultados para a população”, avaliou. Ainda de acordo com Taques, o plano deverá ser lançado oficialmente em fevereiro, para que as famílias comecem a receber o auxílio o quanto antes.

Para que o plano seja executado, será preciso contar ainda com os agentes comunitários de saúde, assistentes sociais, coordenadores, além de um comitê de acompanhamento, que tratará da evolução e êxito da ação. Ao todo, deverão ser mais sete mil e quatrocentas pessoas envolvidas na transferência de renda.

As famílias que serão atendidas estão inclusas no CadÚnico e possuem renda familiar inferior a meio salário mínimo. Para que os beneficiados consigam desenvolver melhor os parâmetros do plano, cada família será acompanhada por uma equipe composta por agente comunitário de saúde, assistente social, e coordenadores.

Estes terão a função de identificar as demandas sociais, encaminhamento das providências necessárias, auxiliar as famílias a terem acesso a vacinação, medicação, planejamento e monitoramento da execução das atividades propostas e desempenhadas, entre outros. Tudo isso com intuito de garantir que as famílias consigam sair da vulnerabilidade.

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