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Fundação oportuniza chances de mudança para reeducandos em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

Estreitar o caminho de saída do egresso de unidade penal a uma nova oportunidade de mudança é uma das principais atividades desempenhadas pela Fundação Nova Chance (Funac). E o trabalho começa ainda no período de cumprimento das penas, com oferta de trabalhos intra e extramuros. O último levantamento, inclusive, apontou que em fevereiro deste ano, 472 homens e mulheres que cumprem pena em regime fechado e semiaberto exerciam alguma atividade laboral.

As oportunidades de trabalho foram disponibilizadas por meio de contratos que a unidade tem com prefeituras, empresas privadas e órgãos da administração pública direta e indireta. Mato Grosso tem uma população carcerária de pouco mais de 12 mil pessoas.

Uma das frentes de atuação da Funac, que é vinculada à secretaria de Estado de Segurança Pública, é por meio do patronato público penitenciário, onde o egresso tem todo o amparo social, trabalho e profissionalização para a ressocialização. As atividades são realizadas por uma equipe multidisciplinar de psicólogas, pedagogas e assistentes sociais.

Segundo a diretora executiva da fundação, Michelli Egues Dias Monteiro, somente no mês de fevereiro deste ano, 54 pessoas do regime semiaberto foram encaminhadas para vagas de trabalho. Pela atividade laboral, o egresso recebe um salário mínimo.

“Nosso setor dá todo suporte para o recomeço da pessoa que sai da unidade penal. Prestamos atendimento desde a regularização da documentação civil até o contato com a família e a profissionalização. É um trabalho de extrema importância para a efetiva ressocialização do cidadão”.

Dentre os órgãos públicos que empregam mão de obra de reeducandos estão as Secretarias de Fazenda, de Educação, de Segurança Pública, e ainda a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, Defensoria Pública Estadual, Prefeitura de Cuiabá, dentre outros.

“Com a atuação do patronato todos ganham. Ganha a família do egresso que terá uma esperança com o ente. Ganha a sociedade que terá uma pessoa a menos envolvida em práticas delitivas e o governo no geral, que não terá que pagar para que esta pessoa continue presa e o empresário que utiliza a mão-de-obra e reduz seus custos. E no fim, o próprio egresso ganha o protagonismo da sua mudança”, revela Michelli.

Entre as funções laborais desempenhadas pelos egressos estão serviços gerais, limpeza, manutenção, jardinagem, motorista, área administrativa, entre outras.

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