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Funai nega que índios fizeram reféns no Nortão. Ibama diz que sim.

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Fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e agentes da Polícia Federal continuam as investigações no Parque Nacional do Xingu e em empresas madeireiras da região, sobre a retirada de madeira ilegal do parque.

Uma tribo Xavante, de 42 índios, chegou a manter um funcionário do Ibama e três servidores da Fundação do Índio (Funai) como reféns por quase dois dias. Segundo o técnico ambiental e coordenador da operação, Jorge Gotardo Waterkemper, a tribo exigia a regularização da retirada de madeira da reserva.

Mas há informações contraditórias entre Funai e Ibama. Um dos servidores da fundação, que esteve na tribo, o antropólogo Gilberto Silva, disse que o grupo não estava sendo mantido como refém e que alguns índios estavam sendo até “ameaçados por policiais federais”.

Já o técnico ambiental do Ibama Adão Luiz Güllich, que também estava no local, disse que os índios exigiam a presença de alguém que resolvesse a situação, só então seriamliberados.

Durante a operação foram detidos, na última sexta-feira, o empresário Marcelo Alberto Fávero, de Nova Ubiratã, e seu funcionário Sidnei Medeiros, sob acusação de extração ilegal de madeira. Também foram apreendidos 120m³ de madeira irregular, 2 caminhões, uma carreta, dois revólveres calibre 38 e pele de animais silvestres. Até o momento, cerca de 50m³ mil de madeira, da espécie Itaúba, já foram extraídos de uma área de aproximadamente 500 hectares.

Agora o órgão busca documentos que comprove a participação de mais de 50 empresas madeireiras dos municípios de Sinop, Vera, Feliz Natal e Sorriso, entre outros, na retirada e compra da madeira.

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