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Voluntários fazem homenagens a profissionais e pacientes no Hospital Regional de Sinop

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria)

Um gesto simples, mas que causou grande emoção e arrancou muitos sorrisos. Este foi o cenário do Hospital Regional de Sinop, referência no tratamento da Covid-19, no último final de semana, quando recebeu o projeto “Tocando Almas”, desenvolvido pelo Fisioterapeuta José Roberto Silva Júnior. Ao som do saxofonista César Santos, o momento foi marcado por muito amor e esperança de dias melhores. Além da música, flores foram distribuídas na unidade.

Ao Só Notícias, José Roberto destacou que a ideia surgiu devido ao momento atual, que é difícil para todos os profissionais e também pacientes. “Eu gosto da música e é comprovado que a música clássica exerce um poder extremamente benéfico sobre as pessoas, capaz de acalmar as emoções, facilitando o bem-estar e saúde emocional. Por estarmos vivendo um período de grandes desafios, com famílias enlutadas e o medo de forma geral pressionando a mente humana, pensei em alguma forma para amenizar um pouco esse clima de aflições, principalmente aqueles que estão em um hospital, familiares e demais profissionais que lidam com essa dura realidade”, destacou.

O fisioterapeuta também atua na linha de frente no combate a doença, na reabilitação de pacientes pós Covid, e ainda ponderou que nesse momento, é essencial que os sentimentos bons sejam demonstrados. “Penso que toda atitude que objetive a consolação, esperança, amenizando as dores e aflições das pessoas na atualidade é importantíssima. Precisamos dar ênfase a sentimentos e atitudes altruístas, solidárias, o momento pede compaixão, mais atitudes de amor ao próximo e menos azedumes e críticas, pois percebemos que ninguém está livre dessa tragédia. Sensibilizar, trazer esperança e paz aos corações destas pessoas que estão passando por situações difíceis”, pontuou.

José Roberto ainda definiu a apresentação como momento de amor ao próximo. “Se colocar no lugar destas pessoas e tentar sentir as dores delas, sentir suas dificuldades de estar longe dos seus familiares, de arriscar as próprias vidas, para salvar outras vidas, tentar entender seus sentimentos. Partiu daí então, essa ideia de tocar as almas com a música para confortar esses corações, trazer um pouco de paz e esperança”, contou.

Por fim, ele completou reforçando que o amor é a resposta para todos os problemas. “Podemos fazer a diferença na vida das pessoas com simples gestos e o maior gesto é o amor ao próximo. Vamos amar mais. Feliz é quem ama e só há uma resposta para o grande problema da humanidade, que é amar. Então vamos espalhar amor e esperança”, completou.

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