O ex-defensor público-geral de Mato Grosso, André Luiz Prieto, foi exonerado do cargo de defensor público, em publicação hoje, após a conclusão de um Procedimento Administrativo Disciplinar. O documento é assinada pelo atual defensor público-geral, Djalma Sabo Mendes.
No despacho, Djalma afirma que Prieto teve uma conduta “irregular, que o incompatibilizou para o exercício do cargo”. O processo se refere à época em que ele presidia a Associação Mato-grossense dos Defensores Públicos de Mato Grosso.
Na ocasião, Prieto teria vendido um carro da entidade, sem autorização dos demais defensores e não depositou o dinheiro obtido no negócio na conta bancária mantida pela entidade.
Processos – O agora ex-defensor público responde a outro processo, instaurado em 2012, quando foi afastado pela Justiça do comando do órgão. Ele teria cometido supostas irregularidades no pagamento de passagens aéreas.
Prieto também é réu em processo que apura eventual superfaturamento na compra de combustível pela Defensoria Pública. De acordo com relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele teria ordenado a compra de 142 mil litros de combustível por mês, o que possibilitaria à frota da Defensoria, composta por 50 veículos, percorrer aproximadamente 1 milhão de quilômetros a cada 30 dias.
Outro lado – O defensor foi procurado pela reportagem, mas não atendeu as ligações efetuadas.