quarta-feira, 24/abril/2024
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Ex-comparsas de Arcanjo são presos após tentar extorquir pedreiro dentro do MP

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O ex-cobrador de João Arcanjo Ribeiro, João Leite, foi preso ontem pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) por estar agindo novamente em cobranças, coagindo vítimas, usando de violência e ameaças. A prisão dele e de outros dois comparsas, Wilson Benedito Augusto Delgado e Roberto de Melo Mitev era para acontecer na madruga de hoje. Toda a operação já estava preparada. Entretanto, a audácia dos bandidos acabou antecipando as prisões para ontem.

Wilson e Roberto seguiram uma das vítimas da quadrilha até a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ). A vítima, que é um empreiteiro que presta serviços para o Ministério Público foi coagido por Roberto dentro da sede do MP, onde toda a cena foi gravada pelas cameras de segurança e onde ele acabou preso. No local estava acontecendo um encontro estadual de promotores. Wilson foi preso do lado de fora, esperando seu comparsa.

Logo após a prisão dos dois primeiros, o Gaeco começou as buscas a João Leite. Ele foi preso no final da tarde, quando chegava em sua residência. Os três foram levados no início da noite para a penitenciária Pascoal Ramos, em Cuiabá, sob a acusação de formação de quadrilha e extorsão qualificada.

Um dos promotores do Gaeco, Mauro Zaque afirmou que a quadrilha era investigada desde junho e que na quarta-feira foram pedidas as prisões preventivas dos três. O Gaeco conseguiu identificar várias vítimas. Os três pegavam dívidas e procuravam os devedores. Agindo com truculência, exigiam pagamentos bem superiores ao devido, além comissões.

No caso do empreiteiro que foi ameaçado até dentro do MP, eles queriam receber R$ 3 mil porque a dívida dele tinha ido para a Justiça. As informações são de que esta dívida foi repassada para a quadrilha cobrar por um funcionário de um irmão de Valdir Piran.
Segundo o Gaeco, João Leite usava da fama de truculento para fazer as cobranças.

O procurador Geral de Justiça, Paulo Prado, fez um apelo para que todas as vítimas da quadrilha denunciem. “Acho que este povo não aprende, que não pode sair ameaçando todo mundo. Queremos que todos que tenham sido vítimas denunciem, pois precisamos acabar com esta quadrilha”, enfatizou.

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