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Empresas e vigilantes não chegam a acordo e TRT definirá reajuste

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Representantes das empresas e dos trabalhadores da área de segurança, vigilância e transporte de valores não chegaram a um acordo na audiência de conciliação realizada ontem, no fim da tarde, no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT).

Durante mais de uma hora, o desembargador Tarcísio Valente ouviu e falou às partes, advogados e representante do Ministério Público do Trabalho, procuradora Carolina Mercante.

Houve momento em que as propostas davam indícios de convergirem para um acordo, especialmente com relação às cláusulas que tratam do piso salarial e os dias parados, bem como a estabilidade no emprego dos vigilantes que participam da greve.

Entretanto, a conciliação não se efetivou e o desembargador determinou então que, após prazo de cinco dias para que o Sindicato dos Vigilantes se manifeste sobre defesa escrita apresentada pelo Sindicato das Empresas e vista ao MPT, o dissídio coletivo seja distribuído a um dos desembargadores do tribunal, magistrado que passará a ser o relator do processo.

Caberá a esse magistrado proferir um voto, a ser julgado pelo Tribunal Pleno, composto pelos demais desembargadores do TRT.

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