Os empresários sorrisenses Nei e Luciane Francio concederam entrevista coletiva e rebateram as acusações do Ministério Público, de extração e comercialização de madeira do parque do xingú, que resultou em suas prisões (por mais de dois meses), durante a Operação Mapinguari. Eles declararam que “as diversas suposições não foram comprovadas, por se tratarem exatamente disso: suposição sem provas. O Ministério Público, em sua denúncia, nos acusa de prática de crimes ambientais e formação de quadrilha. Essa denúncia não procede, pois nossos negócios estão dentro da legalidade, com projetos aprovados na forma devida, tempestiva e regular licença do órgão competente, que é a SEMA”, declararam. Eles têm uma fazenda que faz divisa com o parque.
Nei e Luciane disseram ainda que, quanto à denuncia de formação de quadrilha, “exatamente por vender madeira de forma legal e documentada para madeireiras de Feliz Natal e Sinop fomos considerados “alimentadores” de um esquema de venda ilegal de madeira. Não tem nenhuma fundamentação. Estamos tranqüilos para a defesa de tal acusação, rebatendo de forma veemente qualquer alegação em contrário, assim como a suposta invasão ao Parque Nacional Indígena do Xingu, aliciando índios e adentrando ao Parque, pois a confrontação de nossa área com o Xingu é respeitada, inclusive com a devida documentação da FUNAI”, afirmaram.