A empresa Amper Energia informou, através de sua assessoria, que “não há a menor possibilidade ou necessidade de se esvaziar o lago” para retirada do corpo do mergulhador Paulo César de Matos, 42 anos, que morreu afogado há 7 dias, enquanto trabalhava na tentativa de reduzir a passagem de água pela comporta da usina Canoa Quebrada, em Lucas do Rio Verde.
Segundo a assessoria, uma das alternativas é tentar fechar o vão na comporta para diminuir a sucção. Paulo era o proprietário de uma empresa de mergulho de São Paulo, que estava prestando serviços terceirizados, no sentido de fechar esse vão que surgiu na comporta. Ele e sua equipe estavam há 15 dias em Lucas do Rio Verde.
Conforme Só Notícias já informou, Paulo teve um dos braços sugado pela força das águas em um espaço de cerca de 20 centímetros. O profissional que exercia a função com todos os equipamentos de segurança ficou preso e acabou falecendo. A vítima estava a 23 metros de profundidade e trabalhava ao lado de outros três mergulhadores que tentaram salvá-lo, mas não conseguiram.
Só Notícias apurou que uma equipe de 30 profissionais, entre bombeiros e Defesa Civil está no local, fazendo todo o possível para retirar o corpo, mas não há previsão de quando isso poderá ocorrer.