A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) levou o programa Emprega Rede para a Caravana da Transformação, que ocorreu na última sexta-feira (09) e sábado (10) na cidade de Peixoto de Azevedo, (197 km de Sinop). Foram realizados 282 atendimentos durante os dois dias da ação promovida pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
O Emprega Rede é um programa de Governo do Estado de Mato Grosso, lançado em junho do ano passado, com foco na inclusão socioprodutiva da população vulnerável, pessoas com deficiência, mulheres vítimas de violência, pessoas acima de 45 anos, jovens e egressos do trabalho escravo, vítimas de tráfico de pessoas e do trabalho infantil. Um dos serviços ofertados por meio do programa é o atendimento psicossocial.
O atendimento psicossocial contribui para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho e também eleva a estima desses trabalhadores. Uma das atendidas no Emprega Rede durante a Caravana da Transformação, foi a balconista de farmácia, Laura Oliveira. Ela é mãe de três filhos e teve que assumir a liderança familiar, após o fim do casamento, quando ainda estava grávida de três meses da filha caçula, que hoje está com dois meses.
“Estou passando por dificuldades financeiras. Recebo R$ 400 de pensão para cuidar dos três filhos e também da minha mãe, que é aposentada. Meu salário é pouco. Agora estou em licença maternidade e vim aproveitar os serviços da Caravana da Transformação. Recebi orientações do Emprega Rede e planejo trabalhar em casa, para cuidar das crianças e aumentar a renda. Também inclui a minha filha mais nova no cadastro do Bolsa Família. Fiquei feliz por saber que existem ações como essas. É bom saber que não estamos esquecidos”, relatou a mãe, enquanto solicitava a segunda via da certidão de nascimento da filha de seis anos.
O secretário titular da Setas, Valdiney de Arruda, destacou que a disponibilização da equipe psicossocial é fundamental para o sucesso do Emprega Rede. “Algumas dificuldades encontradas para acesso a uma vaga de emprego podem ser solucionadas por meio do atendimento psicossocial. Podem ser pessoas com baixa autoestima, com algum tipo de dependência, traumatizadas pela violação dos direitos, como egressos do trabalho escravo e infantil”, observou.