Um ano após a entrada em vigor do plano emergencial para combate ao desmatamento nos 36 municípios que mais devastavam a Amazônia, dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que, embora tenha havido redução média de 7% no desmate, em 14 dessas cidades as derrubadas cresceram 52%.
Em janeiro de 2008, o governo suspendera as licenças para desmatamento no grupo de municípios -a maioria no Pará e em Mato Grosso.
Em Nova Ubiratã, o total de áreas abertas subiu de 19,7 km2 entre agosto de 2006 e julho de 2007, para 143,2 km2 no período posterior, um aumento de 624%. Em Marcelândia, campeã de desmate segundo o Ministério do Meio Ambiente, o aumento foi de 132%.
Nos outros 22 municípios, a redução média foi de 32%, com destaque para Porto Velho (RO), que registrou a maior redução em termos de área, e Brasil Novo (PA), com maior redução proporcional.
Considerando apenas os 36 municípios da lista, as derrubadas caíram de 5.246 km2 para 4.897 km2.