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Desmatamento poderia ser evitado com mais funcionários do Ibama, afirma associação

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Se houvesse um número maior de servidores no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e se a remuneração dos funcionários fosse melhor, os dados sobre o desmatamento na região amazônica poderiam ser melhores, já que haveria mais condições de fazer uma fiscalização adequada. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Servidores do Ibama (Asibama), Jonas Corrêa.

“O Ibama não tem servidores necessários para desenvolver essas atividades. O que é feito hoje é porque o servidor veste a camisa para cumprir a sua missão”, diz Corrêa. Segundo ele, a situação se agravou com a transferência de funcionários para o Instituto Chico Mendes, criado no ano passado por medida provisória.

A média salarial dos servidores do Ibama, segundo o presidente da associação, é de R$ 2,5 mil para nível superior e de R$ 1,2 mil para nível médio. De acordo com Corrêa, há acordos assinados com a diretoria do órgão para aumentar o salário, mas ainda não foram colocados em prática.

O presidente do Ibama, Bazileu Margarido, afirma que o órgão está discutindo com o Ministério do Planejamento a realização de concurso público para o cargo de analistas ambientais. Ele garante que instituto vem investindo em recursos humanos, financeiros e logísticos.

Margarido cita a parceria com o Exército e a Polícia Federal em operações de fiscalização realizadas no ano passado. Segundo o presidente, este ano a Força Nacional de Segurança deve atuar de maneira mais incisiva na atividade de combate aos crimes ambientais. “Nós sempre procuramos formas de ter à disposição um contingente cada vez maior de pessoas para estas atividades”, destaca.

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