PUBLICIDADE

Desembargadores negam novo pedido da defesa para soltar acusado de matar garimpeiro no Nortão

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O Tribunal de Justiça negou um pedido de habeas corpus para soltar um homem acusado de envolvimento no assassinato do garimpeiro Juvenal Batista Vieira teve o pedido de liberdade negado pelo juiz Evandro Juarez Rodrigues. A vítima foi morta em janeiro de 2016 e teve o corpo jogado no rio Peixoto, entre Matupá e Peixoto de Azevedo (cerca de 200 quilômetros de Sinop).

A defesa, ao entrar com o pedido de liberdade, afirmou que o suspeito está sofrendo “coação ilegal” por parte da Justiça de Matupá. Segundo o advogado, há excesso de prazo na instrução processual, “falta dos requisitos da prisão preventiva” e “suficiência das medidas cautelares diversas da prisão”.

Os desembargadores da Terceira Câmara Criminal, no entanto, afirmaram que “não se conhece de habeas corpus onde se repete as alegações analisadas e julgadas em impetração manejada anteriormente, porque tal circunstância caracteriza mera reiteração de pedidos e atenta contra a economia, celeridade processual e incrementa a possibilidade de decisões conflitantes”.

Os magistrados ainda apontaram que o constrangimento ilegal decorrente do excesso de prazo injustificado, “não se configura pela simples soma dos prazos processuais relativos à fase processual em que se encontra o feito, sendo imprescindível analisar, sob o pálio do princípio da razoabilidade, as características do processo, as razões pelas quais foram ultrapassados os prazos legais, bem como, se houve desídia da autoridade judiciária, o que, in casu, não ocorreu”.

Dois homens foram identificados e apontados como responsáveis pelo crime. Um deles, porém, faleceu em abril de 2017. O outro foi preso em dezembro daquele ano e encaminhado para a cadeia pública de Peixoto de Azevedo. Em janeiro deste ano,  defesa já havia ingressado com pedido revogação da prisão, alegando excesso prazo para encerramento da instrução criminal. A solicitação também acabou negada pela Justiça de Matupá.

Segundo a denúncia do MP, os dois acusados, com a ajuda de um terceiro ainda não identificado, teriam roubado bens de Juvenal. Em seguida, a mando de um quarto envolvido, também não identificado, teriam assassinado a vítima e jogado o corpo no Rio Peixoto.

O único acusado a responder ação penal pelo crime foi denunciado por roubo, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele tem 22 anos e segue preso na cadeia pública de Peixoto.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Secretaria adia interrupção no tráfego da estrada Chapada-Cuiabá

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) confirmou...

Trabalhador em condição análoga à de escravo é resgatado de carvoaria em Mato Grosso

Em ação de combate ao trabalho escravo contemporâneo, o...

Mulher que estava em moto morre após colisão com carro no Nortão

Um acidente de trânsito envolvendo um carro e uma...
PUBLICIDADE