quarta-feira, 15/maio/2024
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Desembargadores concedem liberdade para acusado preso em operação contra agiotagem e extorsão no Nortão

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Só Notícias/Cleber Romero

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acompanharam o voto do relator Alberto Ferreira de Souza e concederam por unanimidade liberdade para Clodomar Massoti, de 53 anos, que está no Centro de Custódia de Cuiabá. Os desembargadores entenderam que não há necessidade da manutenção da prisão, vez que ele não faz parte da organização criminosa. O advogado de defesa, Pedro Henrique Gonçalves disse “que acredita na justiça e vai demonstrar a inocência dele”.

Massoti, João Claudinei Favato, José Paulino Favato, Kaio Cezar Lopes Favato,  Luís lima de Souza, vulgo “Paraíba”, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, vulgo “Neto” foram presos pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) durante a Operação “Caporegime” feita em Sinop, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Marcelândia e Alta Floresta, no dia 6 de fevereiro. Todos foram denunciadas pelos promotores de justiça e estão respondendo pelos crimes de constituição de organização criminosa, extorsão e agiotagem. O  inquérito policial complementar também foi instaurado para apurar extorsões praticadas contra outras vítimas.

Consta na denúncia, que o grupo era liderado por João Claudinei Favato. As pessoas que concediam os empréstimos eram Kaio Cezar Lopes Favato, José Paulino Favato e Clodomar Massoti. Já os responsáveis por exigir, mediante ameaças que as vítimas pagassem o valor exigido pelo líder da organização eram Luis Lima de Souza, Edson Joaquim Luiz da Silva, Luan Correia da Silva e Purcino Barroso Braga Neto, apontam os promotores.

Conforme Só Notícias já informou, com quatro dos acusados foram apreendidos aproximadamente R$ 400 mil em ouro, quase R$ 21 milhões em cheques e notas promissórias e mais R$ 43 mil em dinheiro foram apreendidos. Também foram apreendidas mais 10 armas e recolhidas 161 munições.

De acordo com informações do Ministério Público, as investigações indicam que o grupo atuou por aproximadamente 10 anos. O Gaeco identificou ao menos sete vítimas e foi constatado que elas pegavam dinheiro emprestado e pagavam juros de 4 a 5% ao mês. Na maioria das vezes, acabavam não conseguindo honrar os compromissos e eram obrigadas a transferir bens com valores superiores ao da dívida contraída.

O GAECO investiga ainda suspeitas de lavagem de capitais, entre outros crimes. Durante a operação, foram cumpridas 23 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado).

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