Buscar apoio dos vereadores para transformar a agência do Ministério do Trabalho de Sinop em uma Sub-delegacia. Este foi o principal assunto discutido entre o presidente da Câmara, José Pedro Serafini, “Pedrinho”, (sem partido), a delegada Regional do Ministério do Trabalho de Mato Grosso, Marilete Mulinari Girardi, o chefe da agência em Sinop, Milton Pereira Ribeiro, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e do Mobiliário (Siticom), Vilmar Galvão. A reunião aconteceu, agora à tarde, no gabinete da presidência.
A delegada regional disse ao presidente da Câmara que o órgão em Mato Grosso está trabalhando para elevação da agência e que o projeto que a transforma em sub-delegacia já está tramitando no Ministério do Trabalho. “O governo federal entendeu da necessidade em transformar essa agência numa sub-delegacia e acredito que ainda este ano isso possa acontecer”, adiantou.
Marilete Girardi reconheceu que a região padece com a falta de estrutura do órgão que se limita apenas a realizar trabalhos como homologações trabalhistas, expedição de Carteira de Trabalho e encaminhamento de pedidos de seguro desemprego. “Com a instalação da sub-delegacia o órgão terá mais estrutura, com auditores fiscais permanentes e irá desenvolver um trabalho com mais dedicação para conclusão de conflitos entre trabalhadores e empregados”, destacou. “A elevação pode acontecer ainda este ano, mas a ação enquanto uma sub-delegacia acredito só que mesmo a partir de 2007, pois é necessário um prazo para a estruturação do órgão”, observou. “Estamos trabalhando para isso e precisamos desse apoio político”, assegurou.
A agência é a única em toda a região Norte do Estado. Além de atender todos os municípios da região, mais de 30, recebe casos de trabalhadores da região Sul do Pará. Para atender toda a demanda o órgão dispõe apenas de um servidor concursado e outras duas funcionárias que são terceirizadas, além de uma estagiária. “Precisamos com a máxima urgência elevar essa agência para que possamos atender melhor a população, pois teremos mais funcionários e poderemos desenvolver um trabalho de fiscalização no setor trabalhista que esse é hoje nosso maior problema”, destacou o chefe da agência, Milton Ribeiro referindo-se a grande quantidade de trabalhadores que estão no mercado formal, mas irregulares. A maioria, segundo ele, sem carteira assinada.