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Delegada, presidente da OAB e bispo em Sinop avaliam proposta de desarmamento

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No dia 23 de outubro todos os eleitores brasileiros se mobilizarão para a eleição do Referendo do Desarmamento em que votarão contra ou a favor a proibição da venda de armas de fogo em todo o país. E as opiniões divergem muito entre a sociedade sinopense. Só Notícias ouviu as opiniões de representantes e autoridades sinopenses, que mesmo a favor do desarmamento temem a ação de criminosos.

Dom Gentil Delazari, bispo de Sinop, relatou que a Igreja Católica pede aos seus fiéis que apóiem a campanha, para que as famílias se desarmem. “A Igreja está se unindo, e já recebeu a solicitação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), de que fosse feita a campanha, em vista que os números de crimes são elevados”, disse o bispo, afirmando que a Igreja é solidária e parceira do governo na campanha.

A delegada Maria de Fátima Moggi também ressalta que, com a campanha, espera-se que menos pessoas andem armadas, e diminua o número de furtos e assaltos a mão armada por bandidos. Mas há aqueles que pensam que a nova lei não contribuirá com a diminuição da criminalidade, como o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), Elpídio Moretti, que acredita que a polícia precisa intensificar os trabalhos para barrar a criminalidade.

“Eu sou a favor do desarmamento. Eu acho que estamos passando por uma fase em nosso país que é necessário, só que não desarmará o bandido. Tem que se intensificar no bandido. Quem sabe com a nova lei seja mais tocante aos bandidos, para a sociedade viver mais tranqüila. Mas acredito que a polícia deve intensificar a busca aos criminosos, que não vão entregar as armas” relatou Elpídio.

Já o gerente de uma loja que vende armamentos em Sinop, Rafael Fernandes Turatti, é contra a nova lei, pois não acredita que desarmará criminosos, apenas a população. “Não há razão específica para ser contra, pois provocará o desarmamento de pessoas idôneas, e não de bandidos. Se fosse dessa bandidagem, do crime organizado. Mas bandido não, esse não compra arma no país, contrabandeia”, relatou Rafael.

A votação será no dia 23 de outubro, e todos os eleitores são obrigados a votar ou justificar o voto. Em Sinop os 60.694 eleitores aptos a votar, terão 25 locais de votação distribuídos por toda a área rural e urbana.

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