O filme do cineasta sorrisense Salles Fernandes concorreu ao título com mais 1,08 mil candidatos de todo o mundo e foi eleito pelo júri técnico o curta com a melhor história original apresentada na última edição. “Estou muito feliz porque a história é nossa. A gente que criou. A lenda já existe e nós trabalhamos a origem dela. É uma conquista incrível”, comemora o cineasta.
Lançado em agosto do ano passado, o curta-metragem de ficção traz a origem da lenda do Minhocão do Pari. Para a construção da trama, a produção criou cenários e figurinos de época, já que a história se passa no século XIX. O enredo do filme uniu três lendas que ainda percorrem o imaginário mato-grossense e conta a história do romance entre o personagem João do Boto e Maria Pari que deu origem ao Minhocão do Pari.
Além do festival italiano, o curta-metragem também foi selecionado em outros festivais internacionais como o da Grécia, por exemplo, região que reúne um conjunto de lendas e mitos que foram criados pelos gregos na antiguidade. Para o cineasta “diante do cenário, acreditamos que nosso filme tem tudo para ser premiado em mais festivais. É que esperamos e pelo que trabalhamos, sermos reconhecidos como produtores cinematográficos”.
Fazem parte do elenco principal Etiane Maiara Haamann, Francisco Guimarães, Bárbara Hoffmann, Gleison Knups e Giovani Oliveira. A direção de arte é de Gleison Knups, diretor de fotografia, Gerson Winter e Rosivania Reichert como produtora executiva.
