O prefeito Mauro Mendes (PSB) assinou, esta manhã, o contrato de pactuação de leitos de retaguarda com a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Serão 30 novos leitos clínicos que irão auxiliar no atendimento de pacientes provenientes do Hospital e Pronto Socorro da capital. O valor do contrato é de R$ 322,5 mil mensais, provenientes dos recursos próprios da prefeitura.
A decisão de contratar os leitos de retaguarda da Santa Casa foi tomada durante reunião do prefeito com a cúpula da Secretaria Municipal de Saúde. Dos 30 leitos, 26 serão adultos e quatro infantis. Todos serão regulados e encaminhados pelo Pronto-Socorro de acordo com a necessidade e em atenção ao perfil da Santa Casa. O contrato terá vigência de 90 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, e será rescindido assim que for aprovada a habilitação da Santa Casa junto ao Ministério da Saúde na rede de urgência e rede de conveniado.
O presidente da Santa Casa, Antonio Preza, ressaltou a importância do contrato, que irá atender as necessidades tanto da instituição quanto do município. “Irá facilitar o trabalho no Pronto-Socorro, reduzindo a superlotação que há no hospital, e também irá diminuir o déficit mensal que nós temos hoje na Santa Casa”, completou.
Preza enfatizou que a Santa Casa não enfrenta problemas com os repasses feitos pelo município. “Todos os repasses são realizados corretamente”, salientou. A auditora de Qualidade da Santa Casa, Erika Auxiliadora Duarte Carvalho, explicou que os leitos já estarão liberados para serem ocupados desde a tarde desta segunda-feira. “Estamos prontos para receber os pacientes e já entraremos em contato com o Pronto Socorro para agilizar as transferências dos pacientes”.
Para o prefeito este é um auxílio temporário, tanto para a Santa Casa quanto para o Pronto-Socorro, mas ajudará a resolver o problema do déficit de leitos do Pronto-Socorro. “Este contrato irá ajudar a desafogar o Pronto-Socorro de Cuiabá. O município já está no limite do seu esforço para resolver a Saúde. É preciso que os Governos Estadual e Federal comecem a se ‘mexer’ e resolvam ajudar, liberando recursos, pois o município de Cuiabá não aguenta sustentar sozinho a Saúde da baixada cuiabana e do interior do Estado. É preciso que o Estado faça alguma coisa e rápido”, pontuou o prefeito.