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Cuiabá: mesmo com greve, empresas tentam manter 80% da frota rodando

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As empresas de transporte coletivo de Cuiabá aguardam a análise de uma liminar, por parte da Justiça do Trabalho, para garantir a circulação de frota mínima de 80% dos ônibus nos horários de pico, das 5h30 às 8h30; 11h às 14h e 17h às 20h, e 70% nos demais horários. De acordo com o Tribunal regional do Trabalho (TRT-MT), o pedido está sob análise e uma decisão, favorável ou não, pode sair ainda hoje.

Ontem, o TRT acatou pedido de liminar do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso (STU) e determinou a manutenção de 80% da frota nos horários de pico de ontem. A medida cautelar foi emitida pela Juíza Maria Berenice Carvalho Castro Souza, que agora analisará o pedido da STU.

As empresas alegam que, com o pedido, tentam assegurar que a população não seja prejudicada pelo movimento, além de colaborar para que não haja práticas abusivas por parte dos profissionais que aderirem ao movimento grevista .

Marcada para ser iniciada nesta terça-feira, (20), a paralisação de motoristas e cobradores será deflagrada caso não haja nenhuma proposta até o final do dia.

O Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR) diz que até o final do dia aguarda por uma resposta da categoria empresarial em atendimento às reivindicações.

Entre as reivindicações feitas pela categoria estão, além de um reajuste de 7,15%, que elevaria o salário R$ 1.680 para R$ 1.800, e o pagamento de auxílio alimentação no valor de R$ 400, um acréscimo sob o valor do salário de R$ 250 parar o motorista que está atuando sem cobrador e mais uma camiseta de uniforme. “Os profissionais têm direito a apenas duas camisetas de uniforme. Se quiserem uma terceira, precisam pagar”, pontua o presidente do STETTCR, Ledevino Conceição.

O sindicalista informou também que, caso não haja nenhuma contraproposta por parte das empresas ainda no início da semana, a previsão é que, até sexta-feira (23), a situação seja resolvida com intervenção do Ministério Público por meio de um determinação de dissídio coletivo.

Por outro lado , o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso (STU) afirma que não há nenhum indicativo de que as reivindicações dos motoristas serão atendidas. O que permanece, mesmo diante da ameaça de greve, é o reajuste de 2,93% fixado na planilha de pagamento no início do ano.

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