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CRM instaura processo e pode cassar registro de médico

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O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou, hoje, processo de interdição cautelar profissional contra o médico Ubiratan de Magalhães Barbalho. Ele foi flagrado vendendo atestados médicos para policiais militares, em reportagem veiculada pelo Fantástico, da TV Globo. De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina, tal procedimento é aplicado quando "o exercício profissional de médico cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo".

O processo deverá ser julgado em 30 dias e a interdição poderá ter validade de até seis meses. Neste período, o médico estará impedido de exercer a medicina. Conforme Só Notícias já informou, a situação foi flagrada com uma câmera escondida e sem perceber que estava sendo investigado, ele revelou como acontecia o esquema. Ao conversar com uma policial, ele nem espera saber o que ela realmente tem para assinar "a receita". "Eu vou colocar aqui: stress, ansiedade, depressão e dores físicas", diz ele.

A policial não tem nenhum tipo de problema de saúde. A gravação foi feita a pedido da Corregedoria da PM e do Ministério Público Estadual, que desconfiaram do profissional. De acordo com a reportagem, o que despertou a atenção das autoridades foi a quantidade de atestados apresentados à corporação por problemas psiquiátricos assinados sempre pelo mesmo médico. Só no ano passado, foram 87. Na maioria dos casos, os policiais respondiam a processos administrativos.

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