Foram liberados, ontem à noite, os corpos das mato-grossenses que morreram no acidente aéreo que matou também o ministro Teori Zavaski, 68, em Paraty (RJ), na quinta-feira (19). O velório e o sepultamento de Maíra Panas Helatczuk, 23, e da mãe dela, Maria Hilda Panas, 55, serão em Juína, junto a familiares e amigos.
O pai de de Maíra Vítorio Helatczuk fez o reconhecimento dos corpos no Instituto Médico Legal, de Angra dos Reis, cidade mais próxima de Paraty que tem este serviço. A formalidade do reconhecimento é necessária para a liberação dos corpos. O traslado será feito de avião. A concunhada de Maíra, Janaína Braga, confirmou, esta manhã, que velório e sepultamento serão em Juína, mas ainda não foram definidos horários.
Na imprensa local e nacional, Maíra vem aparecendo como uma moça lutadora, que foi sozinha para São Paulo, tentar a vida, morava na Vila Mariana, com o namorado Rodrigo Santo, marceneiro, e trabalhava como massoterapeuta no hotel Emiliano, um dos mais sofisticados da capital paulista.
O proprietário do hotel, Carlos Alberto Filgueiras, 69, que também morreu no acidente, chamou Maíra para ir à Paraty com ele, que sofria de problemas no nervo ciátivo e sentia muitas dores. De presente, convidou a mãe dela, Maria Hilda, que estava em São Paulo visitando a filha e tinha feito aniversário no domingo (15).
Quanto à Teori, ela não sabia quem era. Comentou apenas com amigos, em uma rede social, que viajaria com “um senhor chique”. Também faleceu no acidente o piloto Osmar Rodrigues, 56, o "Mazinho".