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Corpo de professora assassinada em Lucas do Rio Verde é transladado para Várzea Grande

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Só Notícias/Kelvin Ramirez e Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (foto: Rede social e Adilson Domingos)

O corpo da professora Valérie Angelita Petronetto Goncalves, 48 anos, foi transladado hoje para Várzea Grande. Ainda não foi definido o horário de sepultamento. Ela foi encontrada morta, ontem, em uma residência na rua Parapanema, no Jardim das Nações. O acusado do assassinato é o namorado dela, um homem, de 26 anos, que foi preso ontem, em Dourados (MS) tentando fugir.

Angelita era professora da escola municipal Caminho para o Futuro e não dava notícias desde sexta-feira. Ontem, o ex-marido verificou que a residência estava fechada, sentindo um odor muito forte arrombou a porta e localizou o corpo de Valerie.

No imóvel, os policiais identificaram sangue pelo chão e paredes da casa, indicando que o corpo, possivelmente, havia sido arrastado até o quarto e depois ocultado. Nas paredes, além do sangue, foram encontrados fios de cabelo, provavelmente, oriundos da violência empregada pelo autor. A vítima apresentava lesões e fraturas na face, inclusive de dentes, e sinais de golpes causados por faca. O veículo dela não estava na casa.

A equipe realizou diligências na vizinhança e com familiares e apurou que o casal foi visto discutindo, na sexta-feira passada, data em que a família conseguiu contato com a vítima pela última vez. A investigação apurou que companheiro da professora havia saído na segunda-feira do imóvel, com o veículo que era utilizado pelos dois. O automóvel foi localizado na rodoviária de Lucas do Rio Verde, apontando que o suspeito havia fugido.

Ele embarcou na segunda-feira. Os policiais civis de Lucas do Rio Verde monitoraram o ônibus em que o suspeito viajava e apuraram que o veículo estava se aproximando da cidade de Dourados (MS). Conforme Só Notícias já informou, policiais de Dourados foram avisados e conseguiu prendê-lo na parada de ônibus. Com o suspeito estavam computador, celular, chaves do veículo, da casa, joias, cartões e documento pessoal da professora.

Aos policiais, ele confessou o feminicídio no último sábado à noite e continuou frequentando a casa, mesmo com a companheira morta. Depois que o corpo da vítima começou a exalar odor, ele o escondeu em um dos quartos. Com um cartão da professora, o autor do crime disse que fez compras de bebidas em um supermercado de Lucas do Rio Verde.

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