terça-feira, 8/julho/2025
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Coordenador da Sema diz que pais não podem deixar filhos sozinhos em parques

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) pediu atenção aos pais durante passeio com crianças nos parques estaduais Mãe Bonifácia, Massairo Okamura e Zé Bolo Flô, todos na capital. Tratam-se de unidades de conservação com animais silvestres, árvores com galhos secos e pontiagudos, pedras, buracos e outras situações que podem levar a quedas e ferimentos. A recomendação é que haja supervisão de um adulto durante toda a permanência dos filhos em qualquer um dos ambientes: parquinho, banheiro, estacionamento e especialmente nas trilhas. Esses espaços possuem apenas guardas patrimoniais e monitoramento policial contra roubos, furtos e outros atos de violência.

O coordenador de unidades de conservação e áreas protegidas da Sema, Alexandre Batistella, explica que a situação de um suposto desaparecimento de uma criança de quase dois anos no Parque Mãe Bonifácia, ontem à tarde, provocou a mobilização de equipes de busca do Corpo de Bombeiros com cães farejadores no período entre 18h30 e 21h, dentro do parque.

Houve um princípio de tumulto na porta da unidade depois do fechamento, por volta das 18h, porque moradores queriam entrar para fazer buscas, mas foram impedidos. “A gerência foi surpreendida com a situação, tendo em vista que até então não houve nenhuma formalização dos familiares sobre o sumiço às autoridades competentes do Parque Mãe Bonifácia e da Polícia Militar”.

Além de acionar a PM e o Corpo de Bombeiros, a gerência do parque precisou contornar a situação na porta da unidade. O impedimento da entrada no período noturno se dá pelo fato da unidade ser um ambiente silvestre, onde pessoas que não estejam com roupas adequadas, equipamentos e não tenham conhecimento técnico de andar na mata podem se ferir ou inclusive serem atacadas por um animal.

“A população deve entender que por uma questão de prevenção e de segurança não podemos colocar a vida de outras pessoas em risco, ainda que para salvar a vida de uma criança.” Como a criança não foi encontrada, e não havia presença de familiares com roupas para contribuir com o trabalho dos cães, a equipe de buscas manteve contato com a PM para ir até a casa da mãe da criança.

Embora este caso não tenha sido verdadeiro, Batistella acredita que a situação tenha trazido muitas lições a todos que de alguma maneira estiveram envolvidos. Aos pais, fica o alerta de que se algo nesse sentido acontecer o primeiro passo é avisar os guardas que estão nas entradas dos parques ou os policiais que circulam pelas trilhas, que eles mesmos tomarão providências para a confecção do Boletim de Ocorrência e mobilização de equipes de buscas.

Esse alerta deve ser feito o mais rápido possível, assim que se perceba a falta da criança. “As buscas devem ser feitas por pessoas habilitadas e com autorização da família.” O coordenador acrescenta que nunca houve um caso de desaparecimento ou rapto de crianças nos parques de Cuiabá.  

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