A construção civil deve crescer de 4% a 5% esse ano em resposta à medida do governo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de materiais de construção e ao pacote habitacional, que tem como meta a construção de 1 milhão de moradias.
A projeção foi feita pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn David Fox, depois de encontro de empresários do setor com a equipe do governo, no Ministério Fazenda.
Ele disse que houve “alguma inconsistência” entre a lista anunciada com os nomes de produtos com o IPI menor e a lista publicada no Diário Oficial da União.
Segundo ele, a relação original tinha, entre os itens, cadeados, revestimento cerâmico e material elétrico, que não constam da relação publicada no jornal oficial.
Mas, além desses produtos, de acordo com ele, “temos outros produtos que, por uma questão de isonomia, também deveriam ser considerados, tais como cobertura ondulada, pisos laminados, vernizes, vidros, dentre outros. É uma lista bastante grande”, disse Fox.
“Fizemos a reivindicação e o ministro da Fazenda deve anunciar amanhã uma lista adicional contemplando outros produtos.” De acordo com o presidente da Abramat, as lojas de varejo de material de construção “querem aproveitar o momento, mesmo com estoques de preços antigos, passa reativar o setor”.